Paulo Cezar Martins discute suspensão judicial da aquisição de aduelas realizada pelo Executivo
Durante a sessão extraordinária desta terça-feira, 23, o deputado Paulo Cezar Martins (PL) abordou a suspensão, por parte do Tribunal de Contas de Goiás (TCE-GO), da licitação para aquisição de aduelas realizada pelo Governo Estadual. O processo de compras destinava-se à construção de pontes em municípios goianos e foi suspenso por suspeita de sobrepreço.
Para Martins, além do questionamento quanto à legalidade, o fornecimento das aduelas nos moldes estipulados pelo Governo não é eficiente, dado que a entrega das peças representa apenas o início das melhorias, ficando as prefeituras responsáveis pela continuidade e conclusão das obras.
Crítico da atual gestão, Paulo Cezar elencou, ainda, compromissos não cumpridos em relação aos professores da rede estadual, aos produtores rurais, com a chamada “taxa do agro”, e questionou, também, a investigação do assassinato de Fábio Escobar. “É muito ruim o que estamos vivendo aqui em Goiás. Um governo inoperante, que não tem planejamento”, protestou por fim.
Alguns minutos depois, o deputado subiu novamente à tribuna para expressar seu apoio a uma possível candidatura do deputado Delegado Eduardo Prado (PL), à prefeitura de Goiânia, caso o deputado federal Gustavo Gayer (PL) renuncie à oportunidade.
O parlamentar fez críticas sobre o cenário político goiano e as composições que vêm se delineando. Martins afirmou que o ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, que antes era opositor do governador Ronaldo Caiado, “hoje é aliado que tanto xingou o governador, e o governador o xingou também”.
Martins deixou claro seu descontentamento com a articulação política de Gayer: “um cara que não tem nenhum prestígio moral político, que fez um dossiê do governador e agora está se engraçando com o Governo. Se ele [Gustavo Gayer] não for candidato, teremos um excelente nome como o Delegado Eduardo Prado, que realmente tem moral, tem disciplina, que ama Deus, pátria e família, verdadeiramente".