Em pronunciamento durante as discussões constantes na Ordem do Dia desta terça-feira, 11, o deputado Amauri Ribeiro (UB) discordou da fala anterior, proferida por Mauro Rubem (PT), que discutiu a violência no campo com a publicação do relatório "Conflitos no Campo em 2023", elaborado pela Comissão Pastoral da Terra.

Ribeiro questionou o posicionamento sobre a responsabilização em casos de invasões no campo apregoada pelo petista. Para o deputado, culpar o pecuarista e o produtor rural é um erro. “Estou cansado de ver malandro invadir terra e, quando ganha, vende e vai invadir outra”, argumentou ao exibir um vídeo com reportagem sobre a violência no campo em um caso concreto.

Amauri questionou também uma audiência pública realizada na Assembleia Legislativa, a respeito da legalização de drogas. “Infelizmente, esse País está virando uma terra sem lei”, argumentou.

O parlamentar comparou tais eventos com os atos antidemocráticos de 8 de janeiro, alegando que o tratamento dispensado aos envolvidos nos dois casos foi desproporcional. “Qual a diferença entre invadir um bem público e um bem particular?”, questionou.

Por fim, Amauri Ribeiro declarou seu repúdio ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). “Pra mim, é um bando de malandro [...].  Malandro, pra mim, tem que ser tratado como bandido, e quem invade tem que ser punido com os rigores da lei”, encerrou.