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Assembleia Legislativa vota, nesta 2ª-feira, decretos de calamidade

10 de Janeiro de 2025 às 15:35
Assembleia Legislativa vota, nesta 2ª-feira, decretos de calamidade
Comandada pelo presidente Bruno Peixoto, a Casa de Leis realiza sessões a partir desta segunda-feira, 13, para votação de decretos de calamidade pública de Goiânia e Mambaí. Os parlamentares também analisarão a Lei Orçamentária Anual para 2025, matéria que deve chegar ao Plenário a partir de amanhã, 14, após o término do prazo para apresentação de emendas na Comissão de Finanças. As deliberações serão transmitidas ao vivo pela TV Assembleia Legislativa, pelo portal.al.go.leg.br e, ainda, pelo canal do Youtube.

O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), deputado Bruno Peixoto (UB), assinou, na sexta-feira, 10, autoconvocação da sessão híbrida extraordinária para esta segunda-feira, 13, às 15 horas. O Plenário será dedicado à apreciação de questões prioritárias, incluindo propostas do Poder Executivo e dois decretos de calamidade pública. O ato do presidente da Casa de Leis nº 01, de 10 de janeiro de 2025, foi publicado no Diário da Assembleia Legislativa de sexta-feira. 

Orçamento 2025

Entre os assuntos que serão discutidos está a Lei Orçamentária Anual (LOA), protocolada sob o nº 20787/24 e relatada pelo deputado André do Premium (Avante). Encaminhada pelo governador Ronaldo Caiado (UB), a proposta foi lida em Plenário no dia 18 de novembro de 2024 e apresenta uma receita total estimada em R$ 49,4 bilhões para este ano, representando um aumento de 7% em relação à LDO aprovada em julho de 2024.

O Governo prevê arrecadar R$ 18,042 bilhões em Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) como principal fonte de receita estadual. Além disso, a projeção inclui R$ 1,33 bilhão provenientes do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e R$ 10,9 bilhões em transferências federais. O Fundo Estadual de Infraestrutura (Fundeinfra) também deve contribuir com R$ 1,25 bilhão para os cofres públicos.

As despesas totais foram estimadas em R$ 48,4 bilhões, assim discriminadas: folha de pessoal, R$ 27,65 bilhões, e emendas impositivas, R$ 531,6 milhões (1,2% da receita corrente líquida), permitindo a cada deputado estadual indicar R$ 12,966 milhões. Os parlamentares da base governamental contarão com um incremento de R$ 4,3 milhões em emendas, elevando o porcentual total para 1,6%.

Os deputados têm até às 23h59 desta segunda-feira para apresentar emendas parlamentares. A apreciação da matéria terá tramitação, portanto, na terça-feira, 14, pela Comissão de Tributação, Finanças e Orçamento.

Funcionalismo público

O Governo estadual encaminhou três ofícios propondo alterações em leis relacionadas à estrutura administrativa e aos planos de carreira de servidores públicos. As propostas, que serão debatidas nas próximas sessões, incluem:

1- Alterações na Lei nº 21.792/2023, que organiza a estrutura administrativa básica do Poder Executivo, visando aprimorar a gestão pública.

2- Atualizações na Lei nº 22.489/2023, que regula o Plano de Carreira da Secretaria de Desenvolvimento Social, com foco na valorização dos servidores e adequação às novas demandas.

3- Revisões na Lei nº 18.464/2014, referente ao Plano de Cargos e Remuneração do quadro transitório da Secretaria de Saúde, para fortalecer os serviços oferecidos à população.

Calamidade pública

Além da lei orçamentária, a pauta inclui dois decretos de calamidade pública. O primeiro é referente ao município de Mambaí, onde o prefeito Éder Lacerda (PL) decretou estado de calamidade pública por 90 dias, com possibilidade de prorrogação. A medida foi adotada diante de um cenário crítico encontrado no início da gestão, com foco em restabelecer os serviços essenciais para a população.

O segundo decreto refere-se ao município de Goiânia, onde o prefeito Sandro Mabel (UB) declarou calamidade pública por um período de até 180 dias. A medida busca enfrentar crises financeiras e na saúde pública, agravadas por um déficit operacional estimado entre R$ 2 bilhões e R$ 3 bilhões, além de problemas que levaram a uma intervenção estadual no setor de saúde.

Os decretos preveem a reorganização das finanças municipais, a otimização de recursos e soluções para dificuldades críticas da gestão. Além de tramitar nas câmaras municipais, os decretos também precisam do aval da Alego, conforme previsto na Constituição Estadual.

A sessão extraordinária desta segunda-feira marca o início dos trabalhos do Poder Legislativo Goiano no exercício atual.

Agência Assembleia de Notícias
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