Clécio Alves relata compromisso no exterior e questiona prorrogação da calamidade em Goiânia
Em pronunciamento durante o Pequeno Expediente desta manhã, 8, Clécio Alves (Republicanos) relatou sua recente viagem à Europa. A ida ao exterior, explicou o parlamentar, teve por objetivo conhecer mais sobre o tratamento de resíduos.
O republicano fez menção à comitiva de autoridades que também se fez presente, a exemplo de senadores, vice-governadores e representantes de ministérios. Ele relatou a importância de expor a rotina diária das atividades, a fim de esclarecer à população e à imprensa a relevância da visita às instalações de saneamento básico.
Clécio rebateu questionamentos quanto à função da visita ao exterior, em especial a parte da imprensa. Ele reiterou que é o presidente da Frente Parlamentar pela Erradicação dos Lixões no estado de Goiás e reforçou a importância do colegiado. “É a única Assembleia Legislativa do Brasil que tem uma frente parlamentar [em relação ao tema]”, apontou.
Alves reforçou que seu posicionamento é uma prestação de contas, diante da TV Assembleia Legislativa, parlamentares e sociedade, quanto às ações internacionais da comitiva. Ele também destacou que as atividades trouxeram informações e subsídios à frente parlamentar temática.
“Vamos fazer diligências, ações, para acabar com esse malefício dos lixões. [...] Vamos mostrar a que viemos, nós vamos agir”, afirmou, ao mencionar os exemplos de Aparecida de Goiânia e Padre Bernardo, onde as instalações trazem danos ambientais e à saúde da população.
Ao fim de sua fala, Clécio Alves questionou o pedido de prorrogação do prazo estabelecido para a calamidade pública em Goiânia. A solicitação feita pelo prefeito Sandro Mabel (UB) tramita na Alego e é direcionada às áreas da saúde e das finanças da capital.
Entre os argumentos de seu posicionamento, o parlamentar mencionou compromissos financeiros da nova gestão municipal. Ele citou a contratação jurídica sem licitação com a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg); a contratação jurídica do Serviço Social da Indústria (Sesi) para análise de atestados médicos de servidores; e a adesão, sem licitação, a atas de contrato da gestão passada. O deputado apontou que tais ações totalizam mais de R$ 168 milhões.
“Eu quero que o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) se manifeste [quanto ao pedido de prorrogação de calamidade]. É para isso que o tribunal existe, ele tem que se posicionar”, encerrou Clécio.