O deputado estadual Lucas do Vale (MDB) protocolou na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) o projeto de lei nº 12177/25, que propõe o reconhecimento da Orquestra Sinfônica de Goiás e da Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás como patrimônio cultural imaterial do estado. A matéria agora segue para análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que fará avaliação dos aspectos de legalidade e constitucionalidade.

O objetivo da iniciativa é valorizar e preservar a rica trajetória e a significativa contribuição cultural dos dois conjuntos musicais para Goiás. "A história da Orquestra Sinfônica de Goiás é marcada por dois conjuntos principais: a Orquestra Filarmônica de Goiás (fundada em 1980) e a Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás (fundada em 2001)," informa a justificativa da matéria.

Segundo a justificativa apresentada pelo deputado, a Orquestra Filarmônica de Goiás, originada por iniciativa do Maestro Braz Wilson Pompeo de Pina, "tem se adaptado a diferentes épocas e formatos". Seu repertório abrange desde o estilo barroco até músicas contemporâneas, sendo "reconhecida nacional e internacionalmente por sua excelência artística e versatilidade". O parlamentar atribui essa projeção à "dedicação do corpo de musicistas e maestros que são fomentados pelo Governo de Goiás."

Já a Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás (OSJG) é um projeto da Escola do Futuro de Goiás em Artes Basileu França. Considerada um "braço do projeto cultural", a OSJG consolidou-se como "um dos principais centros de formação de jovens músicos do Centro-Oeste brasileiro", contando atualmente com 75 músicos com idades entre 15 e 35 anos.

O deputado Lucas do Vale ressalta que "a Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás tem ganhado espaço no cenário nacional, sendo considerada uma das melhores orquestras jovens do país". Ele acrescenta que a OSJG "tem colaborado na formação de vários profissionais e estudantes de música que hoje estão espalhados nos principais pontos culturais do Brasil e mundo afora".