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Secretário da Economia presta contas referentes ao 2º quadrimestre de 2025

04 de Novembro de 2025 às 15:14

Após esclarecimentos das dúvidas levantadas pelos deputados com relação ao processo que trata da Lei Orçamentária Anual (LOA) referente ao ano de 2026, o secretário da Economia de Goiás, Francisco Sérvulo Freire Nogueira, apresentou à Comissão de Tributação, Finanças e Orçamento o relatório financeiro do Estado referente ao segundo quadrimestre de 2025.

Segundo Nogueira, o resultado orçamentário é de R$ -1,54 bilhão, o que significa que as receitas arrecadas são menores que as despesas. Ele explicou que, no presente ano, houve diversas despesas, de caráter extraordinário, que tratam de recomposição das reservas dos depósitos judiciais e da antecipação do pagamento de precatórios.

Para isso, foram utilizados, segundo o secretário, recursos oriundos do superávit financeiro acumulado do Tesouro do Estado. “Portanto, isso nos possibilitou sanear problemas financeiros do Estado e fazer com que houvesse solução definitiva para questões fundamentais”, disse. 

Conforme relatório, o resultado primário de 2025 é de R$ - 2,46 bi, enquanto o resultado nominal é de R$ -2,24 bi. A Receita Corrente Líquida, por sua vez, ficou em R$ 44,62 bi. A vinculação da Saúde está em 15,35%, enquanto a vinculação à Educação é de 24,52%. A receita total realizada, de acordo com o exposto, é de R$ 31,75 bilhões.

“É importante destacar que, contrariamente a alguns anos anteriores, nós tivemos em 2022, 2023 e 2024 arrecadações extraordinárias que elevaram a receita total do Estado”, pontuou, ao apontar a evolução da receita ao longo dos anos e frisar que a taxa de crescimento da receita, neste ano, é menor que a dos anos anteriores. “Isso nos mostra a necessidade de termos uma vigilância maior sobre o crescimento das despesas”, enfatizou.

Sérvulo destacou, ainda, a performance de Goiás com relação aos demais estados. “A nossa receita total cresce 8,04%, mas as despesas, de um modo geral, crescem a uma taxa maior: 25%. Então, é importante que tenhamos clareza que o Estado tem que se conformar a um padrão de arrecadação existente. Muito desse crescimento, obviamente, está relacionado à ocorrência dessas despesas extraordinárias, mas também isso reflete especialmente ao crescimento da folha de pessoal e à vinculação da Saúde”, explicou.

Agência Assembleia de Notícias
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