Ataques criminosos
* Mauro Rubem é deputado estadual pelo PT e presidente da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás
Os ataques do exército de Israel contra o território palestino, que já causaram milhares de vítimas e centenas de mortes, além de danos materiais, só podem ser caracterizados como terrorismo de Estado.
É absurda a justificativa apresentada pelo governo israelense, de que estaria agindo em defesa própria e reagindo a ataques.
Atentados não podem ser respondidos através de ações contra civis. A retaliação contra civis é uma prática típica do exército nazista.
O governo de Israel ocupa territórios palestinos, ao arrepio de seguidas resoluções da ONU. Até agora, conta com apoio do governo dos Estados Unidos, que se realmente quiser tem os meios para deter os ataques.
Feitos sob pretexto de “combater o terrorismo”, os ataques de Israel terão como resultado alimentar o ódio popular e as fileiras de todas as organizações que lutam contra os EUA e seus aliados no Oriente Médio, aumentando a tensão mundial.
Condenamos os ataques que estão sendo realizados pelas forças armadas de Israel contra o território palestino. Em nota oficial, disponível em seu site, o Partido dos Trabalhadores convoca seus militantes a engrossarem as manifestações contra a guerra e pela paz que estão sendo organizadas em todo o Brasil e no mundo.
Como presidente da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa da Assembleia Legislativa, vimos expressar nossa mais enérgica condenação à ofensiva que o Estado de Israel realiza contra a população palestina da Faixa de Gaza. Os ataques desproporcionais face aos foguetes atirados contra Israel atingem não apenas militantes insurgentes do Hamas.
Ao protestar contra os ataques genocidas contra o povo palestino na Faixa de Gaza, conclamamos o Congresso Nacional brasileiro, o governo e a sociedade civil brasileiros a tomar iniciativas no sentido de contribuir para a imediata suspensão da incursão no território palestino por Israel e o início de negociações que ponham fim ao conflito. Nesse sentido, defendemos a proposta do governo brasileiro de realização de uma conferência internacional a ser realizada pela ONU com o objetivo de estabelecer a paz.
Israelenses e palestinos travam conflito durante dezenas de anos, as divergências entre as duas nações estão ligadas às questões religiosas, nas quais envolvem judeus e mulçumanos.
No século XIX já existia um movimento que buscava a criação de um Estado independente na Palestina, esse movimento ganhou o nome de Sion. Na década de 30, cresceu o número de judeus na Palestina proveniente do nazismo, promovendo um significativo aumento na comunidade judaica.
Com o aumento do fluxo de judeus em direção à Palestina, a Inglaterra, que controlava a região, a partir de 1937 limitou a entrada, surgindo um fenômeno de migração clandestina.
Quase nesse mesmo período cerca de 6 milhões de judeus foram mortos nos campos de concentração nazistas na Segunda Guerra Mundial.
No final do ano de 1947, no decorrer de diversos confrontos entre árabes e judeus, a ONU (Organização das Nações Unidas) finalizou o controle inglês na região e instaurou um estado israelense e um árabe na Palestina, em 1948 foi consolidado o Estado de Israel, porém não aceito pelos palestinos.
Os palestinos e os países de origem árabe se voltaram contra Israel, entrando em um confronto no qual os israelenses saíram vencedores, e logo após a vitória assumiu parte das terras dos palestinos, centenas de palestinos foram obrigados a deixar suas terras.
No ano de 1956, aconteceu a Guerra de Suez, que foi provocada por conflitos entre Egito e Israel, em disputa pelo controle do Canal de Suez.
Os judeus, em 1967, já ocupavam cerca de 90% do total do território antes pertencente à Palestina, as lutas envolvendo judeus e árabes já se arrastavam desde as primeiras décadas do século XX. Em 1964 foi criada a OLP (Organização para a Libertação da Palestina), que tinha como objetivo representar o povo palestino junto aos organismos internacionais, além de comandar as ofensivas contra Israel.
A rivalidade não poupava nem os desportistas, nas Olimpíadas de Munique, em 1972, onze atletas judeus foram exterminados por guerrilheiros palestinos. Mais tarde, em 1978, os Estados Unidos promoveram uma intervenção, propondo o Tratado de Camp David (EUA), mesmo com a assinatura do tratado os conflitos não cessaram, se arrastaram até o século XXI, pois não foi possível estabelecer um território aceitável para as duas partes.
Novamente para estabelecer a paz entre os israelenses e palestinos foi promovido um novo encontro em 1993, no qual foi denominado de Acordo de Oslo, esse acordo visava a entrega das terras dos judeus e a saída das tropas do local. Apesar dos esforços na implantação de acordos, tratados e intermédios de várias nações ocidentais, não colocaram um fim no confronto, os atos terroristas e consecutivos confrontos armados se tornaram frequentes.
Já em 2000, o então presidente norte-americano, Bill Clinton, tentou aproximar as duas partes com o intuito de estabelecer outro acordo de paz, porém sem êxito.
Em 2001, Ariel Sharon foi eleito primeiro-ministro de Israel, provocou um aumento nos conflitos, pois a grande maioria dos palestinos era contra Ariel, pois esse tinha participado, em 1980, da ocupação da Palestina, cerca de 1.500 palestinos e 600 israelenses morreram em conflitos até 2002.
Os confrontos proclamados promoveram uma série de atentados por parte de grupos terroristas como Jihad e Hamas, com a finalidade de resolver as questões territoriais.
O líder Yasser Arafat ficou isolado em seu quartel, de 2002 até sua morte em 2004. Após a morte do líder palestino foram realizadas novas eleições para definir o novo presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), o vencedor das eleições foi Mahmoud Abbas, realizada em 2005.
Logo que ingressou no poder, seu principal interesse foi buscar novas discussões para a conquista de paz entre palestinos e israelenses, mesmo assim os confrontos não cessaram. Abbas enfrenta problemas divergentes como o grupo Hamas, contrários às intenções pacifistas do presidente, pois para eles a luta não deve parar enquanto os interesses palestinos não forem conquistados.
O grupo Hamas tem acentuado as suas forças, prova disso são as eleições de 2006, na qual o grupo elegeu 74 dos 132 dos deputados. O Hamas e seu partido definitivamente não reconhecem o Estado de Israel, o que dificulta o fim desta questão.
Os ataques do exército de Israel contra o território palestino, que já causaram milhares de vítimas e centenas de mortes, além de danos materiais, só podem ser caracterizados como terrorismo de Estado.
É absurda a justificativa apresentada pelo governo israelense, de que estaria agindo em defesa própria e reagindo a ataques.
Atentados não podem ser respondidos através de ações contra civis. A retaliação contra civis é uma prática típica do exército nazista.
O governo de Israel ocupa territórios palestinos, ao arrepio de seguidas resoluções da ONU. Até agora, conta com apoio do governo dos Estados Unidos, que se realmente quiser tem os meios para deter os ataques.
Feitos sob pretexto de “combater o terrorismo”, os ataques de Israel terão como resultado alimentar o ódio popular e as fileiras de todas as organizações que lutam contra os EUA e seus aliados no Oriente Médio, aumentando a tensão mundial.
Condenamos os ataques que estão sendo realizados pelas forças armadas de Israel contra o território palestino. Em nota oficial, disponível em seu site, o Partido dos Trabalhadores convoca seus militantes a engrossarem as manifestações contra a guerra e pela paz que estão sendo organizadas em todo o Brasil e no mundo.
Como presidente da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa da Assembleia Legislativa, vimos expressar nossa mais enérgica condenação à ofensiva que o Estado de Israel realiza contra a população palestina da Faixa de Gaza. Os ataques desproporcionais face aos foguetes atirados contra Israel atingem não apenas militantes insurgentes do Hamas.
Ao protestar contra os ataques genocidas contra o povo palestino na Faixa de Gaza, conclamamos o Congresso Nacional brasileiro, o governo e a sociedade civil brasileiros a tomar iniciativas no sentido de contribuir para a imediata suspensão da incursão no território palestino por Israel e o início de negociações que ponham fim ao conflito. Nesse sentido, defendemos a proposta do governo brasileiro de realização de uma conferência internacional a ser realizada pela ONU com o objetivo de estabelecer a paz.
Israelenses e palestinos travam conflito durante dezenas de anos, as divergências entre as duas nações estão ligadas às questões religiosas, nas quais envolvem judeus e mulçumanos.
No século XIX já existia um movimento que buscava a criação de um Estado independente na Palestina, esse movimento ganhou o nome de Sion. Na década de 30, cresceu o número de judeus na Palestina proveniente do nazismo, promovendo um significativo aumento na comunidade judaica.
Com o aumento do fluxo de judeus em direção à Palestina, a Inglaterra, que controlava a região, a partir de 1937 limitou a entrada, surgindo um fenômeno de migração clandestina.
Quase nesse mesmo período cerca de 6 milhões de judeus foram mortos nos campos de concentração nazistas na Segunda Guerra Mundial.
No final do ano de 1947, no decorrer de diversos confrontos entre árabes e judeus, a ONU (Organização das Nações Unidas) finalizou o controle inglês na região e instaurou um estado israelense e um árabe na Palestina, em 1948 foi consolidado o Estado de Israel, porém não aceito pelos palestinos.
Os palestinos e os países de origem árabe se voltaram contra Israel, entrando em um confronto no qual os israelenses saíram vencedores, e logo após a vitória assumiu parte das terras dos palestinos, centenas de palestinos foram obrigados a deixar suas terras.
No ano de 1956, aconteceu a Guerra de Suez, que foi provocada por conflitos entre Egito e Israel, em disputa pelo controle do Canal de Suez.
Os judeus, em 1967, já ocupavam cerca de 90% do total do território antes pertencente à Palestina, as lutas envolvendo judeus e árabes já se arrastavam desde as primeiras décadas do século XX. Em 1964 foi criada a OLP (Organização para a Libertação da Palestina), que tinha como objetivo representar o povo palestino junto aos organismos internacionais, além de comandar as ofensivas contra Israel.
A rivalidade não poupava nem os desportistas, nas Olimpíadas de Munique, em 1972, onze atletas judeus foram exterminados por guerrilheiros palestinos. Mais tarde, em 1978, os Estados Unidos promoveram uma intervenção, propondo o Tratado de Camp David (EUA), mesmo com a assinatura do tratado os conflitos não cessaram, se arrastaram até o século XXI, pois não foi possível estabelecer um território aceitável para as duas partes.
Novamente para estabelecer a paz entre os israelenses e palestinos foi promovido um novo encontro em 1993, no qual foi denominado de Acordo de Oslo, esse acordo visava a entrega das terras dos judeus e a saída das tropas do local. Apesar dos esforços na implantação de acordos, tratados e intermédios de várias nações ocidentais, não colocaram um fim no confronto, os atos terroristas e consecutivos confrontos armados se tornaram frequentes.
Já em 2000, o então presidente norte-americano, Bill Clinton, tentou aproximar as duas partes com o intuito de estabelecer outro acordo de paz, porém sem êxito.
Em 2001, Ariel Sharon foi eleito primeiro-ministro de Israel, provocou um aumento nos conflitos, pois a grande maioria dos palestinos era contra Ariel, pois esse tinha participado, em 1980, da ocupação da Palestina, cerca de 1.500 palestinos e 600 israelenses morreram em conflitos até 2002.
Os confrontos proclamados promoveram uma série de atentados por parte de grupos terroristas como Jihad e Hamas, com a finalidade de resolver as questões territoriais.
O líder Yasser Arafat ficou isolado em seu quartel, de 2002 até sua morte em 2004. Após a morte do líder palestino foram realizadas novas eleições para definir o novo presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), o vencedor das eleições foi Mahmoud Abbas, realizada em 2005.
Logo que ingressou no poder, seu principal interesse foi buscar novas discussões para a conquista de paz entre palestinos e israelenses, mesmo assim os confrontos não cessaram. Abbas enfrenta problemas divergentes como o grupo Hamas, contrários às intenções pacifistas do presidente, pois para eles a luta não deve parar enquanto os interesses palestinos não forem conquistados.
O grupo Hamas tem acentuado as suas forças, prova disso são as eleições de 2006, na qual o grupo elegeu 74 dos 132 dos deputados. O Hamas e seu partido definitivamente não reconhecem o Estado de Israel, o que dificulta o fim desta questão.