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Contador da Celg traz dados técnicos sobre balanço da Companhia

02 de Fevereiro de 2010 às 22:36

O contador-geral da Celg, Dionísio Jerônimo Alves, trouxe à Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga do endividamento da Companhia nos últimos 25 anos, dados técnicos sobre a elaboração dos balanços da Estatal, bem como dados sobre a divida do Estado com a Celg.

De acordo com o contador, os números dos balanços da Celg são confiáveis, ao contrário de afirmações feitas em artigo publicado na imprensa. “Como contador e responsável pela elaboração do balanço, e mesmo como membro da sociedade, fiquei indignado com tal artigo e já movi ação judicial contra seu autor. Já levantei os balanços de 1982 a 2008 e enviei para o Ministério Público para análise e para me defender dessas acusações”, disse.

O deputado e membro da CPI, deputado Daniel Goulart (PSDB), pediu para o contador-geral discorrer sobre a dívida do Estado com a Celg, registrada nos balanços da Companhia, mas não estão contabilizados nos balanços de Goiás. Dionísio afirmou que a dívida teve origem no ano de 1985, quando o Governo autorizava a Celg a realizar obras que eram de responsabilidade do Estado, constando no balanço da Companhia, para não entrar como dívida do Estado de Goiás.

”Em 2005, houve uma redução dessas obras. E a partir de 2008 a Celg só aceitou realizar obras mediante pagamento. A dívida do Estado com a Celg, ao analisar todos os dados referentes até novembro de 2009, chega a R$1,16 bilhão”, concluiu Dionísio Jerônimo.

Além disso, o contador-geral afirmou que a dívida da Companhia em 2008 era de R$ 4,6 bilhões. De acordo com ele, o valor difere do apresentado pelo relatório da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) - R$ 4,1 bilhões - em função de critérios de análise, dos quais a instituição paulista teria excluído alguns itens compensáveis.

Dionísio Jerônimo Alves explicou que o valor do endividamento propagado pelo Governo Estadual - R$ 5,7 bilhões - representa o total do passivo. "O passivo não é composto somente por dívida, mas por valores não exigíveis ou compensáveis", afirmou o contador.

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