A fusão entre PMN e PPS lembra a personagem Viúva Porcina, da novela Roque Santeiro – ou seja, foi sem nunca ter sido. Segundo o deputado Elias Júnior, que responde pela presidência regional do PMN em Goiás, o processo de fusão entre os dois partidos voltou à estaca zero. “O casamento acabou antes da lua de mel”, brinca.

Para Elias Júnior, a separação aconteceu de forma amigável, da mesma maneira que começou. “Não muda nada, principalmente em Goiás”, diz ele, lembrando que nenhuma providência foi tomada nos últimos dias visando estruturação do novo partido, que deveria se chamar MD – Mobilização Democrática. “Não houve nenhuma articulação neste sentido, nem mesmo discussão sobre o novo comando partidário. Não existia nada de oficial e preferi agir com prudência”, acrescenta o deputado.

Em Goiás, o PMN não tem nenhum prefeito. Em Brasília, em clara demonstração do rompimento da fusão, o presidente do PPS, deputado Roberto Freire, já convocou uma reunião da executiva nacional do partido para analisar a situação. Freire também já admite que entrou água na ideia de unir as duas legendas para criar o Mobilização Democrática (MD), confirmando que os dois partidos vão seguir caminhos distintos.