Durante a discussão de projetos em Plenário, na sessão desta quinta-feira, 13, o deputado Humberto Aidar (PT) reclamou da não repercussão de seu discurso na sessão de quarta-feira, 12, no portal da Casa, quando abordou a decisão da Mesa Diretora em arquivar o requerimento de sua autoria de criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar o transporte interestadual.

Na sessão de terça-feira, 11, o presidente Helio de Sousa (DEM) leu despacho comunicando a decisão de arquivar a CPI, explicando que o procedimento se dava em obediência ao Regimento Interno da Casa, em seu artigo 16. Frisou que o requerimento não contemplava os requisitos mínimos necessários, mais precisamente no número de assinaturas.

O requerimento pedindo a instalação da CPI foi apresentado no dia 30 de junho por Humberto Aidar, com 34 assinaturas. A justificativa de Aidar para propor a CPI é de que as empresas que operam no transporte há mais de 40 anos sem participar de processos de licitação.

De acordo com o despacho da Presidência da Casa, mantiveram a assinatura no documento os deputados Humberto Aidar, Renato de Castro, Luis Cesar Bueno e Adriana Accorsi, do PT; Bruno Peixoto, José Nelto, Paulo Cezar Martins, Ernesto Roller e Adib Elias, do PMDB, Major Araújo (PRP), Isaura Lemos (PCdoB) e Cláudio Meirelles (PR).

Na ocasião, Humberto Aidar, José Nelto (PMDB) e Ernesto Roller (PMDB) criticaram a decisão de arquivamento do requerimento e prometem uma reunião para os próximos dias para decidir novas ações, inclusive, de recorrer à Justiça.

Aidar reforçou o seu respeito ao setor de comunicação da Casa, mas salientando que não poderia deixar de fazer reparos pela não publicação no site de seu discurso.