O deputado Gustavo Sebba (PSDB), presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa (Alego), realizou uma visita técnica ao Hospital de Doenças Tropicais (HDT), na manhã desta quinta-feira, 13. A unidade é gerida pela Organização Social Sócrates Guanaes (ISG).

A diretora-geral da unidade, Anamaria Arruda, recebeu o parlamentar. Ela informou que hoje o HDT está bem cuidado, com investimentos na gestão, na qualidade, na capacitação e principalmente na humanização dos atendimentos dos pacientes. A referência diz respeito ao fato de que a unidade passou por um crítico período de depreciação, chegando ao ponto de sofrer interdição ética, e a partir de 2012 a situação começou a mudar com a gerência do HDT nas mãos do ISG.

Anamaria Arruda revelou que o resultado desse trabalho está no ONA 1, o selo de qualidade conferido pela Organização Nacional de Acreditação. É o primeiro hospital de infectologia do país a receber o reconhecimento e o segundo hospital público da Região Centro-Oeste a ter esse selo de qualidade.

A diretora avalia que a implantação da OS na gestão do HDT trouxe muita evolução e minimizou problemas, mas por ser considerado um hospital referência, a estrutura precisa ser ampliada para atender a demanda, que sempre aumenta.

O deputado Gustavo Sebba é médico e relembrou os tempos de residência no HDT. Ele externou o objetivo de sua visita. “Estamos quebrando o conceito de que serviço de saúde público é ruim, aqui temos o modelo que deu certo, os números mostram isso em qualidade, em humanização e com a prova maior que é o ONA.”

A Comissão sempre convida os parlamentares da Casa, inclusive os da oposição, para participarem das visitas técnicas e verificarem, in loco, a realidade da saúde pública estadual. "Infelizmente, nossos colegas da oposição não participam da visita. Esse é um dos modelos que deram certo e quando temos um bom resultado eles não vêm constatar."

Segundo Gustavo Sebba, a evolução do HDT foi rápida. Ele lembrou que a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa faz o mapeamento da situação da saúde em Goiás para, até o final do ano, apresentar um diagnóstico completo ao Governo, incluindo propostas para melhorias. Para isso a Comissão deve visitar toda semana duas unidades hospitalares e levantar dados do que precisa avançar e o que pode ser feito.