Deputados e empresários insatisfeitos com o Supersimples
Antes, as microempresas eram beneficiadas com o Regime Tributário Simplificado ( RTS), criado pelo então governador Marconi Perillo (PSDB), para solucionar o problema da informalidade. Este imposto, chamado apenas de Simples, fornecia aos empresários uma inscrição estadual e a chance de emitirem nota fiscal ao consumidor.
Os beneficiados eram sacoleiros, feirantes, pit-dogs, camelôs, mercadores de rua, box-shopping e outras atividades do comercio popular, além da pequena indústria varejista familiar.
Além da facilidade para o cumprimento de obrigações com a Secretaria da Fazenda (Sefaz), a alíquota de 12% do ICMS era um atrativo do Simples. Agora, a alíquota sobe para 17% no Supersimples. Ou seja, uma empresa que antes pagava R$ 600,00 de ICMS, vai desembolsar R$ 850,00.
A carga tributária, que era de 3%, passa para 4% pelas novas regras. Parece pouco, mas 1% no aumento do ICMS faz com que o percentual arrecadado sobre o faturamento dessas empresas decole de 3,49% para 13,31%.