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Deputados apresentam nota de repúdio referindo-se a equívoco cometido pela polícia durante a Operação Colludium

30 de Setembro de 2020 às 15:10

Em nota divulgada nesta quarta-feira, 30, o presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), deputado estadual Humberto Aidar (MDB), e o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, deputado estadual Lissauer Vieira (PSB),  repudiaram o que consideram como falta de critérios no cumprimento de mandado judicial objeto da Operação Colludium, que investiga suspeita de fraudes no Departamento Estadual de Trânsito (Detran). A leitura da nota se deu, em plenário, antes de iniciar a audiência pública sobre a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2021.

O deputado estadual Humberto Aidar (MDB) apresentou uma nota de repúdio, que foi assinada por ele e também pelo presidente da Casa Legislativa, deputado Lissauer Vieira (PSB), referindo-se a falta de critérios do delegado Geral da Polícia Civil, Odair José e também do titular da Delegacia de Combate à Corrupção em Goiás, Pedro Garcia, no cumprimento de mandado judicial durante a Operação Colludium, que investiga fraudes no Detran.

“O ex-presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, José Vitti acordou na última terça-feira, 29, com policiais na residência dele, que entraram indevidamente, mesmo após José Vitti esclarecer que ele era apenas locatário do imóvel da pessoa que está sendo investigada na operação. Não tendo assim, nenhum envolvimento com o investigado. O ex-deputado passou por todo esse constrangimento, mesmo não sendo culpado e nós temos que dar uma basta nesse tipo de situação”, enfatizou Aidar.

O presidente da Alego, deputado Lissauer Vieira (PSB) também ressaltou que que o papel da polícia é investigar sim, mas é preciso ter critérios e evitar situações que deixem pessoas constrangidas, como ocorreu com o ex-deputado José Vitti. “Ele não era o investigado, não era a pessoa que a polícia estava procurando e ainda assim passou por isso. Os envolvidos na operação precisam responder pelo ato e por procedimentos administrativos”, afirmou.

O líder do Governo, deputado Bruno Peixoto (MDB) concordou com os parlamentares e reforçou que irá apresentar a nota de repúdio ao governador Ronaldo Caiado (DEM) e solicitar que os responsáveis por tal constrangimento respondam por esses atos.

O deputado Álvaro Guimarães (DEM) também disse que é preciso reparar a situação e que a Alego não deve se calar diante da situação. “Qualquer homem público deve ser investigado, apoiamos as operações, mas não apoiamos esse tipo de equívoco”, finalizou.

Agência Assembleia de Notícias
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