Operação policial que fez buscas no escritório de José Eliton é questionada por Gustavo Sebba
No Pequeno Expediente da sessão ordinária híbrida da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) desta quarta-feira, 16, o deputado Gustavo Sebba (PSDB) se mostrou contrário à inclusão do nome do ex-governador José Eliton, presidente do diretório estadual do seu partido, na Operação Terra Fraca, deflagrada nesta terça-feira, 15, pela Delegacia de Combate à Corrupção de Goiás (Deccor). A operação investiga possíveis desvios financeiros na antiga Agetop, hoje Goinfra.
Sebba pontuou que a decisão judicial que autorizou a operação e, consequentemente os mandados de busca e apreensão contra Eliton, tem mais de oitocentas páginas e nelas não consta o nome do ex-governador. Esse fato mereceu questionamento por parte do parlamentar em seu pronunciamento, por via remota. “Ele nem foi citado em quase mil páginas do inquérito”, alertou o deputado.
O parlamentar sugeriu que a investigação tenha caráter de perseguição política, segundo ele, em ano pré-eleitoral. “Bastou o governador Zé Eliton assumir um partido de oposição (PSDB) para ser perseguido. Ontem foi um absurdo. Um ato de perseguição”, encerrou.