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Criação de semana estadual para debater transtornos psicológicos é tema de projeto de lei

21 de Novembro de 2024 às 16:30

O deputado Dr. George Morais (PDT) é o autor da matéria nº 23703/24, que visa a instituir, no calendário oficial do Estado de Goiás, a Semana Estadual do “Não te julgo, te ajudo”, a ser realizada anualmente na terceira semana do mês de setembro. O objetivo é divulgar diversas formas de transtornos psicológicos, como depressão, síndrome do pânico, angústia e outros pensamentos intrusivos e as suas consequências para a saúde mental e emocional dos indivíduos.

Os transtornos psicológicos são uma realidade que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, na fase adulta ou mesmo na infância e na adolescência, causando danos emocionais, físicos e psicológicos; e, até mesmo, a morte. De acordo com relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 320 milhões de pessoas sofrem com depressão em todo o mundo.

Atualmente, uma em cada seis pessoas é acometida por depressão ao longo da vida. Além disso, segundo dados da OMS, o Brasil é o país com maior prevalência de depressão da América Latina com quase 12 milhões de pessoas diagnosticadas com a doença. O País é o segundo com maior prevalência nas Américas, ficando atrás somente dos Estados Unidos, que têm 5,9% de depressivos.

De acordo com a justificativa do projeto, a iniciativa pretende incentivar atividades educativas e de conscientização dos problemas relacionados aos transtornos psicológicos, por meio de encontros, palestras e de distribuição de material informativo.

“Com a instituição da Semana Estadual de “Não te julgo, te ajudo”, esperamos promover uma mudança na perspectiva sobre os transtornos psicológicos, principalmente no ambiente escolar, onde o respeito, a empatia, a solidariedade sejam os valores fundamentais. Criando uma sociedade justa e harmoniosa, onde os cidadãos convivam com respeito e ajudando quem precisa”, pontua Morais.

A propositura está em tramitação na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), onde aguarda parecer do relator Amauri Ribeiro (UB).

Agência Assembleia de Notícias
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