Ícone alego digital Ícone alego digital

Delegada Adriana Accorsi quer instituir o prêmio Meninas Olímpicas na Alego

27 de Julho de 2021 às 07:31

Está em tramitação no Poder Legislativo o projeto nº 5883/21, da deputada Delegada Adriana Accorsi (PT), que o visa instituir, na Casa de Leis, o prêmio Meninas Olímpicas, com o objetivo de reconhecer e incentivar a participação das estudantes de escolas públicas em Olimpíadas Científicas.

O prêmio será entregue, anualmente, de acordo com o texto da matéria, durante “solenidade a ser realizada em data próxima ao Dia Internacional da Mulher, presidida pelo presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte, podendo ser substituído por um de seus membros.”

A premiação será concedida nas seguintes categorias: nível um para o sexto e o sétimo anos do ensino fundamental; nível dois para oitavo e nono anos do ensino fundamental; e nível três será para o ensino médio.

Accorsi explica que o prêmio Meninas Olímpicas foi inspirado no Projeto Movimento Meninas Olímpicas, desenvolvido na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e coordenado pela professora Nara Martinl Bigolin. “Criado em 2016, o Movimento Meninas Olímpicas é uma ação que visa ao empoderamento de mulheres, através do incentivo à participação feminina em Olimpíadas Científicas. O movimento foi fundado e inspirado na trajetória das Irmãs Natália e Mariana Bigolin Groff que, juntas, somam mais de 60 medalhas em olimpíadas de conhecimento nacionais a internacionais na área de matemática, física, química, informática, astronomia, linguística, entre outros”, disse a petista.

Além disso, Adriana conta ainda que, em 2019, a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (ALRS) aprovou o projeto de resolução que instituiu o Prêmio Meninas Olímpicas naquele estado. “Seguindo o exemplo da Assembleia do Rio Grande do Sul, várias Assembleias Legislativas apresentaram projeto semelhante como a do estado da Bahia, São Paulo, Amazonas, Roraima, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, além da Câmara dos Deputados”, afirmou.

A parlamentar sustenta que aumentar a representatividade feminina nas áreas das Ciências e Tecnologias significa “impactar o interesse de meninas e sua disposição para seguir essas carreiras, afetando diretamente o mercado de trabalho e o futuro da ciência brasileira.”

A proposta começou a tramitar na Assembleia Legislativa em junho e, atualmente, encontra-se sob a análise do relator deputado Talles Barreto (PSDB) na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ). Se o parlamentar entender que é constitucional e viável de ser colocada em prática, vai se manifestar favorável à matéria. A partir disso, a comissão avalia se a proposta está apta a seguir para o Plenário e, assim, passar por duas fases de deliberação.

Agência Assembleia de Notícias
Compartilhar

Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar você concorda com a política de monitoramento de cookies. Para ter mais informações sobre como isso é feito, acesse nossa política de privacidade. Se você concorda, clique em ESTOU CIENTE.