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Rotam

03 de Março de 2008 às 18:47
Apesar dos pedidos, Rotam continua a trabalhar em horário restrito. Ação noturna fica sujeita a convocação especial.

Apesar dos pedidos de deputados e entidades classistas ao secretário de Segurança Pública e ao comandante da Polícia Militar, a Rotam vai mesmo operar no horário de 7 às 19 horas. Só em caso de necessidade o batalhão será convocado a trabalhar fora desse período.

O pedido foi feito pelos deputados José Nelto (PMDB) e Coronel Queiroz (PTB) em audiência, na tarde desta segunda-feira, com o secretário Ernesto Roller e o comandante geral da Polícia Militar, Edson Costa Araújo. Os parlamentares são, respectivamente, presidentes das comissões de Defesa do Consumidor e de Segurança Pública da Assembléia Legislativa.

A audiência foi solicitada assim que o Comando da Polícia Militar de Goiás decidiu proibir a Rotam de fazer policiamento à noite e de madrugada. A justificativa oficial é que há uma mudança no perfil do policiamento ostensivo na região de Goiânia, como confirmou na audiência o Coronel Edson, comandante geral da PM.

S
egundo o coronel, o período mais necessário de trabalho da unidade é durante o dia, na vigilância a bancos e escoltas. Policiais do Grupo de Ação Tática Especial da PM serão os responsáveis pelo patrulhamento noturno. A Rotam irá atuar mesmo somente até as 19 horas.

“Se necessário, a Rotam será convocada a qualquer hora do período noturno”, avisa Ernesto Roller, esclarecendo que a PM não é só a Rotam. A medida, no entanto, ocorre dias após uma denúncia de tortura contra cinco jovens em Goiânia durante a noite. Um deles está desaparecido. Onze PMs da Rotam foram afastados depois da divulgação do caso.

Denúncias de abusos da Rotam são investigadas pela Comissão de Direitos Humanos da Assembléia, presidida pelo deputado Mauro Rubem (PT). Nem o secretário Roller nem o comandante da PM, Coronel Edson, confirmam as denúncias, mas deixam claro que não vão tolerar excessos. Ambos garantem que todo desvio de conduta exigirá investigações. “Não deixaremos um caso sequer sem solução”, assevera Roller.

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