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Plenário aprova que Festa da Paróquia Santo Antônio seja declarada Patrimônio Cultural

31 de Outubro de 2023 às 16:36

Foi aprovado, em primeira votação, um projeto de lei que declara a Festa de Santo Antônio, da Paróquia Santo Antônio em Goiânia, como Patrimônio Cultural e Imaterial do Estado de Goiás. De autoria do deputado Virmondes Cruvinel (UB), a proposta foi protocolada, na Casa, como processo nº 939/23. 

“Compreendendo a riqueza e a complexidade das tradições e expressões orais, das práticas sociais, dos rituais e eventos festivos, além dos conhecimentos e práticas concernentes à natureza e ao universo, é fundamental destacar que os festejos de Santo Antônio, da Paróquia Santo Antônio em Goiânia, enquadram-se perfeitamente nas categorias de Patrimônio Cultural Imaterial, conforme estabelecido pela Unesco”, esclarece Virmondes em suas justificativas.

De acordo com o texto do projeto, a Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da Unesco, adotada em 2003, define o Patrimônio Cultural Imaterial como "os usos, representações, expressões, conhecimentos e técnicas - com os instrumentos, objetos, artefatos e espaços culturais que lhes são associados - que as comunidades, os grupos e, em alguns casos, os indivíduos reconhecem como parte integrante de seu patrimônio".

Como explica o autor da iniciativa, no caso específico da festa realizada pela Paróquia Santo Antônio, observa-se que este Patrimônio Imaterial é transmitido de geração em geração, é constantemente recriado pelas comunidades e grupos em resposta ao seu ambiente, sua interação com a natureza e à sua história, proporcionando-lhes um sentimento de identidade e continuidade.  “A riqueza das expressões culturais, associadas ao Santo Antônio, reforça a identidade e coesão social, além de proporcionar um ponto de conexão entre as diferentes gerações. E a origem da festa se confunde com a própria instalação da Paróquia em Goiânia, que remonta ao ano de 1958, época em que os Capuchinhos assumiram a Paróquia de Santo Antônio de Macambira, criada por Dom Fernando Gomes dos Santos”, acrescenta o deputado.

Virmondes ressalta que, por outro lado, a preservação do Patrimônio Imaterial não deve ser encarada como um simples exercício de manutenção de tradições passadas, mas como um processo dinâmico que implica constantes adaptações e mudanças que respondam aos desafios da atualidade. “Em consonância com as diretrizes da UNESCO, a proteção e promoção do Santo Antônio como Patrimônio Imaterial deve ser realizada de forma a garantir que as futuras gerações tenham a oportunidade de se envolver com este patrimônio e participar na sua contínua evolução”, conclui.

Agência Assembleia de Notícias
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