Major Araújo relata insatisfação com a proposta do Governo para a data-base dos servidores
Durante as discussões sobre a revisão geral anual dos vencimentos de servidores estaduais, o deputado Major Araújo (PL) voltou a posicionar-se pela adequação do projeto de lei da Governadoria, constante do processo nº 8489/24. O parlamentar rendeu críticas à rejeição de sua emenda à proposta, em pronunciamento durante a Ordem do Dia da sessão extra desta terça-feira, 14. A matéria trata da concessão da revisão geral anual dos vencimentos, dos subsídios e dos proventos do pessoal civil, militar, ativo, inativo e dos pensionistas do Executivo estadual.
De acordo com o parlamentar, a alteração não aprovada buscava que a aplicação do reajuste de 5,6%, referente a apenas uma das parcelas da data-base, fosse incidente já em janeiro próximo. “Seria a grande contribuição que esta Casa poderia dar, para dizer, muito ao contrário do que o Governo pratica, que esta Casa respeita o servidor”, argumentou.
Na perspectiva de Araújo, ao alinhar-se com o posicionamento do Executivo, a Assembleia Legislativa de Goiás estaria sendo cúmplice do que classificou como “calote aplicado ao servidor”. O deputado argumentou, ainda, que não há óbice em relação a esse reajuste nos normativos do Regime de Recuperação Fiscal (RRF), aderido pelo Estado.
Ao encerrar seu discurso, Major Araújo correlacionou os impactos eleitorais de iniciativas semelhantes à imagem do Governo. Em comentário sobre o cenário eleitoral da Capital goiana, o deputado afirmou que “os servidores vão saber responder a esse governador por esse calote e pelas outras ações negativas que ele praticou com o servidor. Se ele não reconhece, se ele não valoriza, cabe a nós valorizarmos. [...] Mais uma tarde de derrota para o servidor público deste Estado”, concluiu.