Virmondes Cruvinel projeta programa de inclusão digital para comunidades carentes
O deputado Virmondes Cruvinel (UB) é autor de projeto que propõe instituir em Goiás a Política Estadual de Implantação de Bootcamps Voluntários de Tecnologia. Protocolada com o nº 10630/24, a matéria vai ser encaminhada para análise na Comissão de Constituição, Justiça e Redação.
De acordo com o texto, trata-se de um projeto inovador e abrangente, destinado a alavancar a inclusão digital e o desenvolvimento de competências tecnológicas nas comunidades mais desfavorecidas do Estado. “O setor de tecnologia vem crescendo exponencialmente no Brasil e no mundo. Contudo, observa-se uma notória lacuna de habilidades nessa área, especialmente em regiões menos favorecidas. O Estado de Goiás, apesar de seu potencial econômico e de inovação, não está imune a essa realidade”, comenta o deputado em suas justificativas.
A implementação de bootcamps de tecnologia visa preencher essa lacuna, capacitando a população com habilidades demandadas no mercado de trabalho. Por outro lado, ressalta o deputado, a capacitação em tecnologia é um dos caminhos mais eficazes para o desenvolvimento econômico pessoal e regional. “Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que a taxa de desemprego em Goiás, embora tenha apresentado melhoras nos últimos anos, ainda necessita de atenção especial, sobretudo em comunidades desfavorecidas. A oferta de treinamento em habilidades digitais pode abrir portas significativas para o emprego e o empreendedorismo. Daí advém a visão de que a inclusão digital é fundamental para garantir a igualdade de oportunidades no século XXI” afirma.
Segundo Virmondes, em Goiás, como em outras partes do Brasil, ainda existe uma discrepância significativa no acesso e no uso de tecnologias da informação, especialmente entre as camadas socioeconômicas mais baixas. O programa que ele propõe busca reduzir essa disparidade, promovendo a inclusão digital e tecnológica. “A proposta prevê a realização de parcerias com instituições de ensino, empresas de tecnologia e organizações não governamentais. Essas parcerias são essenciais para a sustentabilidade do programa, proporcionando recursos, conhecimentos e experiências valiosas”, salienta.