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Intercâmbio de culturas

22 de Maio de 2024 às 15:51
Intercâmbio de culturas
O Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento, sancionado pela ONU, foi celebrado ontem, 21 de maio, no intuito de estabelecer conexões para um mundo mais diverso, tolerante e pacífico.

O mundo celebrou, na última terça-feira, 21, o Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento, também conhecido como Dia da Diversidade Cultural. A data, sancionada pelas Nações Unidas, foi instituída para provocar uma reflexão profunda acerca das diferentes culturas que moldam o mundo, bem como defender a prática de um diálogo capaz de alcançar a paz e o desenvolvimento.

Estudos antropológicos demonstram que a cultura é a expressão máxima da identidade de um povo. Uma personalidade que se revela por meio das crenças, tradições, línguas e artes. Por isso, a diversidade é vista como uma força motriz para a criatividade, inovação, resiliência e, muitas vezes, resistência.

Nesse contexto, é importante entender que o diálogo entre culturas é fundamental para superar preconceitos e estereótipos. Festivais, exposições e intercâmbios são apenas algumas das formas de promover essa ‘compreensão mútua’ almejada por tantos, indispensável a todos.

A diversidade cultural, ao contrário do que muitos pensam, também está ligada ao desenvolvimento. Proteger o patrimônio cultural contribui significativamente para a prosperidade econômica e a inclusão social. Isso se justifica pelo simples fato de que as diferenças trazem esperança quanto à manutenção de grupos mais sensíveis, capazes de compreender os valores, não somente material e intelectual, mas também emocional. Esses fatores são fundamentais para que, enquanto sociedade, possamos superar crises como a que vivemos num passado não muito distante.

A cultura, todos sabem, foi fortemente impactada pela chegada da covid-19, em 2020. Graças à pandemia, museus, teatros e galerias tiveram suas atividades interrompidas, o que afetou significativamente o setor ao redor do mundo. Ciente da necessidade de manter a essência de seu povo viva, e mais do que isso, estimulá-la, a Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) tem trabalhado com afinco para garantir a preservação da memória e valorização dos goianos e suas tradições. 

Goiás em seu povo 

O deputado Amilton Filho (MDB), por exemplo, está à frente de pelo menos dois processos legislativos que buscam garantir reconhecimento às tradições típicas do Estado. Um deles quer reconhecer Terezópolis como a Capital Estadual do Requeijão. Ele argumenta que a pauta simboliza um “reconhecimento à longa tradição municipal na produção de requeijão, que remonta há décadas, e ao papel fundamental que a atividade desempenha na economia local, gerando empregos e renda para a população”.

É dele também a proposição que declara as feiras livres como Patrimônio Cultural e Imaterial. O objetivo é proteger e preservar a cultura local. “As feiras, em Goiás, são ótimas opções na busca de produtos regionais típicos da culinária goiana, como queijos, doces e pimentas, que encantam os visitantes com seus sabores autênticos e tradicionais”, frisa o legislador, completando que as feiras livres integram a cultura goiana, perpetuando tradições, costumes, saberes populares, gastronomia e práticas únicas na região. 

O colega Lineu Olimpio (MDB) é outro parlamentar que defende com unhas e dentes as tradições de Goiás. Ele participou, recentemente, da tradicional festa das Cavalhadas de Jaraguá. O evento, que já é parte integrante do calendário cultural da cidade, celebrou mais uma vez a histórica batalha entre mouros e cristãos, destacando a riqueza e a vivacidade das tradições jaraguenses.

"As cavalhadas são uma expressão vibrante da nossa identidade cultural. É emocionante ver a participação de toda a comunidade, desde os mais jovens até os mais velhos, todos unidos pela celebração de nossa história", afirmou Olimpio, ao comentar a beleza da festa, bem como a importância de transmití-la aos mais jovens. 

Durante o evento, a cidade se transforma em um palco vivo de cultura. As ruas ficam repletas de espectadores, comerciantes, têm uma atmosfera de festa que contagia a todos que por ali passam. Além de preservar a memória histórica, a festa reforça os laços comunitários e inspira as novas gerações a manterem vivas essas tradições. 

Para além das fronteiras goianas, o mundo lamentavelmente enfrenta desafios profundos que passam, dentre outras coisas, pelo extremismo cultural e a intolerância. A educação, portanto, é e continuará sendo a chave para combater a xenofobia e promover a aceitação. A valorização da diversidade cultural em políticas públicas é essencial e deve ser vista como uma ponte para conexões, uma janela para compreender o outro, bem como a força que nos impulsiona rumo a um mundo mais diverso e mais humano. 

Agência Assembleia de Notícias
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