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Aberta nesta 3ª-feira, na Alego, exposição Closet da Condessa, do artista Rômulo Vaz

15 de Outubro de 2024 às 12:25
Crédito: Denise Xavier
Aberta nesta 3ª-feira, na Alego, exposição Closet da Condessa, do artista Rômulo Vaz
Abertura da exposição "Closet da Condessa" e autógrafo do livro "O Menino do Alpendre"

A Assessoria Adjunta de Atividades Culturais da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) realizou na manhã desta terça-feira, 15, a abertura da exposição “Closet da Condessa” e sessão de autógrafos do livro “O menino do Alpendre”, ambos do artista Rômulo Vaz. 

A exposição tem como objetivo promover a diversidade e apoiar a comunidade artística. A mostra reúne coleções de figurinos, acessórios e adereços utilizados pela personagem Drag Queen do artista Rômulo Vaz, cujo pseudônimo é Condessa Valéria Vaz. A exposição é interativa e os visitantes podem se vestir com algumas peças disponibilizadas pelo artista.

Ao iniciar o evento, a chefe da Assessoria Adjuntas de Atividades Culturais, Emiliana Santos, agradeceu ao empenho do artista pela atuação na comunidade LGBTQUIAP+. “Obrigado por abrir as portas para a diversidade. Uma cultura que por vezes é invisibilizada e que não tem a devida importância tendo em vista a potência que possui. Por isso, agradecemos sua presença aqui hoje como condessa e fique à vontade pois a casa é sua”, declarou. Por fim, a gestora de cultura convidou os servidores para visitar a exposição, que ficará disponível até o dia 30 de outubro.

Ao fazer uso da palavra, Rômulo Vaz se apresentou ao público e destacou na abertura da exposição, que estava performando sua personagem, Condessa Valéria Vaz. “Eu tenho essa personagem desde 2010, cujo objetivo é lutar. Não é fácil ser homossexual e militante LGBT. Aqui, nesta exposição, tenho material de outras drag queens do Brasil e utilizados por mim”, disse. Ele também observou que sua personagem era uma drag retro e não pop como a maioria. O artista ressaltou, ainda, o trabalho social que realiza junto às pessoas em situação de rua, idosos, mulheres vítimas de violências e com a comunidade LGBTQUIAPN+ em geral.

Em suas considerações, Romulo Vaz agradeceu pela oportunidade em expor no Parlamento goiano. “Aqui é a Casa das Leis e precisamos de pensar nas minorias e em nós, sobretudo na hora do voto. Nós valorizamos tantas pessoas e tantas coisas e às vezes não nos valorizamos. É preciso, então, buscar os direitos e estar no caminho certo. É uma alegria mostrar esse trabalho aqui. ”

Sessão de autógrafos

Ao comentar sobre o livro de sua autoria, “O menino do alpendre”, o artista pontuou que a obra é biográfica, com relatos do cotidiano de sua infância, adolescência e vida adulta. “Meu livro é, também, um livro de autoajuda que vai te fortalecer e te ajudar. Além disso, meu livro tem um diferencial, pois enquanto autor e leitor quero incentivar outras pessoas no movimento de escrita. Por isso, ao final de cada capítulo eu deixei linhas em branco para que os leitores possam escrever suas percepções e iniciar no processo literário”, encerrou.

Sinopse

O livro narra a trajetória de um bebê abandonado no alpendre de uma casa no setor coimbra e consiste em memórias e um relato do cotidiano. O autor, que protagoniza causas importantes, como a luta pelos direitos LGBTQIAPN+, o voluntariado e o empoderamento, conta a história de um menino que se tornou uma voz para os excluídos e marginalizados, de forma inédita e interativa com o leitor.

Agência Assembleia de Notícias
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