Durante sessão solene realizada na manhã desta sexta-feira, 9, em comemoração ao Dia Estadual do Jornalista, o deputado Karlos Cabral (PSB), autor da lei que instituiu a data, prestou homenagem ao jornalista Isanulfo Cordeiro. Natural de Campos Belos e nascido em 4 de maio, Isanulfo marcou a história da comunicação em Goiás em décadas de trabalho em instituições privadas e públicas de comunicação.

Em seu discurso, o parlamentar ressaltou que a escolha do nome de Isanulfo não foi uma decisão pessoal, mas, sim, fruto de um processo coletivo, que contou com a participação de profissionais da imprensa e do meio acadêmico. “Buscamos um nome representativo, que simbolizasse a trajetória de luta e dedicação ao jornalismo em nosso estado. Isanulfo foi uma unanimidade”, afirmou.

Embora o nome do jornalista não conste no texto final da lei, por exigência da técnica legislativa, Cabral declarou que a data será lembrada, de forma simbólica e permanente, como Lei Isanulfo Cordeiro, em reconhecimento ao legado deixado pelo profissional.

O deputado também destacou que a construção da proposta é um exemplo da forma como seu mandato é exercido: de maneira coletiva e participativa. “No nosso gabinete, as pessoas têm voz. E assim como o jornalismo escuta a população, nós também buscamos representar os 7 milhões de goianos e goianas com diálogo e respeito.”

Durante sua fala, Cabral fez uma reflexão sobre a pluralidade da profissão. “O jornalismo se reinventa todos os dias. Está na redação, na TV, na assessoria de imprensa, na produção cultural, na comunicação institucional, nas campanhas eleitorais, na cobertura rural e urbana, na defesa dos direitos humanos. É uma profissão essencial para a democracia.”

Ao encerrar sua homenagem, o parlamentar enalteceu a coragem dos profissionais da imprensa em tempos de desinformação. “Hoje, celebramos não só a escuta de vocês, mas a coragem de continuar firmes diante dos desafios. O jornalista é quem enfrenta as fake news, valoriza a verdade quando ela é atacada e leva informação séria aonde nem sempre ela chega. Num tempo em que se escolhe um novo Papa e, segundos depois, o mundo inteiro já sabe, o papel do jornalista em traduzir, contextualizar e informar se torna ainda mais vital.”

E concluiu: “O jornalismo é muito mais do que uma técnica: é um exercício diário de humanidade. Essa é uma homenagem justa, necessária e merecida. Afinal, sem jornalismo, não há democracia.”