Iniciativa de Peixoto reconhece santuário de Aparecida de Goiânia como patrimônio goiano
Está sob análise da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) um projeto de lei assinado por Bruno Peixoto (UB) para reconhecer a Paróquia e Santuário Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida de Goiânia, como patrimônio histórico e cultural goiano. A matéria está contida no processo nº 28072/25, que se encontra no aguardo de parecer do relator Veter Martins (UB) na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ).
Na justificativa da proposição, o presidente da Alego explica que a história da paróquia, também conhecida pela população local como Igreja Matriz de Aparecida de Goiânia, e a criação do Município de Aparecida de Goiânia estão diretamente ligadas. “A igreja é o marco do nascimento do município. A pedra fundamental da cidade, inclusive, está localizada na praça onde fica o santuário”, lembra Peixoto.
Ainda relembrando o histórico da igreja, ele aponta que, em 1922, o padre missionário redentorista, José Francisco Wand, observou que a região precisava de uma igreja para acolher a comunidade. Para atender a essa necessidade, José Cândido de Queirós e outros três benfeitores, Abrão Lourenço de Carvalho, Antônio Batista de Toledo e Benedito Batista de Toledo, doaram terras para a fundação de uma igreja, nascendo assim, como é conhecida hoje, a Paróquia e Santuário Nossa Senhora Aparecida.
A primeira Santa Missa campal na igreja aconteceu no dia 3 de maio de 1922. Para isso, foi providenciada uma cruz de aroeira. Mais tarde, essa cruz foi transportada e fixada onde hoje é a praça que a igreja matriz foi construída. Vale lembrar que, após 100 anos, a cruz continua no mesmo lugar, fazendo memória ao acontecimento. A estrutura da igreja é a mesma de sua fundação. Em 1985, a igreja teve seu tombamento municipal reconhecido pelo Ministério Público de Goiás e, em 2018, a paróquia recebeu o título de santuário.