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Parlamento goiano, por iniciativa de Ricardo Quirino, homenageou profissionais da biomedicina, nesta quinta-feira, 24

28 de Novembro de 2025 às 06:50
Crédito: Hellenn Reis
Parlamento goiano, por iniciativa de Ricardo Quirino, homenageou profissionais da biomedicina, nesta quinta-feira, 24
Sessão solene em homenagem ao Dia do Biomédico

A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) realizou, na noite dessa quinta-feira, 24, no Plenário Iris Rezende, sessão solene para homenagear profissionais da área de biomedicina, em reconhecimento à dedicação e contribuição técnica à saúde em Goiás. A iniciativa foi do deputado Ricardo Quirino (Republicanos), em alusão do Dia do Biomédico, que é comemorado em 20 de novembro no Brasil, data instituída pelo Decreto Lei nº 11.339/06 em referência à regulamentação da profissão no país. Na solenidade, Quirino entregou o Certificado de Mérito Legislativo a 160 integrantes da categoria.

Fizeram parte da mesa dos trabalhos, além de Ricardo Quirino: o presidente do Conselho Federal de Biomedicina (CFBM), Edgar Garcez; o presidente da Comissão de Assuntos Parlamentares do CFBM, Geyzon Melo; o presidente da Comissão de Intervenção do Conselho Regional de Biomedicina (CRBM 3ª Região), Jeff Chandeler Belém de Oliveira; o presidente do Sindicato dos Biomédicos do Distrito Federal (SindBiomédicos-DF), Carlos Roberto; a biomédica Josilda Ferreira da Silva, especialista em Qualidade Analítica; e o coordenador político da Igreja Universal, Wellington Cardoso. 

Quirino abriu os discursos enaltecendo a importância do profissional biomédico no Brasil, especialmente durante a pandemia. “Não se consegue mensurar o que os biomédicos fizeram por nós. Nós, legisladores, temos o dever em reconhecer as pautas ligadas à biomedicina, pela quantidade de vida que salvam”, enfatizou o parlamentar.

Em seguida, Jeff Chandeler Belém de Oliveira, presidente da Comissão de Intervenção do CRBM 3ª Região, fez seu discurso, iniciando com uma reflexão: “Que importância cada um nós tem na vida do outro? Não existe uma cirurgia sem a participação de um biomédico, que às vezes estão escondidos por trás das cortinas, mas está presente na indústria, no desenvolvimento de vacinas, de medicamentos e em diversas outras atividades”, salientou. 

Geyzon Melo, presidente da Comissão de Assuntos Parlamentares do CFBM, discursou sobre o avanço da categoria, não só na área da saúde, bem como nos espaços legislativos. “Com mais de 40 habilitações em áreas regulamentadas, o biomédico está em vários espaços de atuação e discussão, inclusive na área legislativa, para a tomada de decisões que envolvem questões sanitárias que fazem a diferença na vida de milhares de pessoas.”

Piso salarial

Presidente do SindBiomédicos-DF, Carlos Roberto compartilhou conquistas políticas recentes para a categoria. “Por articulação desta atual gestão, o projeto de lei do piso nacional já está em andamento, um tema que ficou abandonado por muitos anos e que agora está prestes a acontecer.” 

O pastor Wellington Cardoso, coordenador político da Igreja Universal, reconheceu a dedicação diária dos profissionais da saúde. “Muitas vezes silencioso, mas absolutamente indispensável, o trabalho dos biomédicos nos laboratórios, nos centros de pesquisas, clínicas, hospitais e universidades é fundamental para a inovação e para a saúde pública”, enalteceu. 

Para falar em nome de todos os homenageados, foi chamada a professora Karine Watanabe de Brito Duarte, coordenadora do curso de Biomedicina. Ela afirmou que o biomédico deve ser um profissional de excelência e que a classe não está nos bastidores, mas sim, no protagonismo da saúde pública em Goiás. "A biomedicina é a vida e a vida passa pela biomedicina”, destacou.

O presidente do CFBM, Edgar Garcez, lembrou que a profissão do biomédico é muito recente. Regulamentada em 1979, levou 15 anos para chegar a 10 mil profissionais, avançando nas pesquisas e tomando espaço nos laboratórios de análises clínicas, até o protagonismo na indústria farmacêutica, e hoje alcança 180 mil. 

Garcez também divulgou a performance dos biomédicos para o diagnóstico da covid-19. “Graças às pesquisas, fomos muito importantes durante a pandemia, onde 87% de todos os diagnósticos foram feitos e assinados por biomédicos, número divulgado pelo Ministério da Saúde. Não há nenhuma categoria com número maior no Instituto Butantan”, revelou o presidente. 

Agência Assembleia de Notícias
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