Ozair defende redução de custos na energia industrial
No horário de pico a energia chega a custar cerca de dez vezes o preço normal, o que levou os sindicatos das indústrias de plástico, gráficas, reparação de veículo, moinhos de trigo, extrativas de pedreiras e de calcário a pedir a volta dos chamados “contratos especiais”. O objetivo, além de redução de custos, é evitar o uso de grupos geradores, que provocam poluição sonora e do ar, além de não gerar energia limpa nos sistemas das empresas.
A Celg justificou que restrições da Aneel impediram a venda nesse horário. A medida está sendo discutida, vislumbrando a possibilidade do retornos dos contratos especiais. O Sindicato das Indústrias de Fabricação de Álcool (Sifaeg) reiterou o convite de parceria nas questões de co-geração de energia e solicitou apoio na realização de rodada de negócios com investidores do setor.
Outros setores encaminharam pedidos como a revisão da determinação de substituir a caixa metálica do padrão de energia pela caixa de policarbonato, que está causando “instabilidade e insegurança ao setor”; a redução da quantidade de postes por lote a ser licitado, para atender as empresa do segmento e apoio à participação de gráficos goianos na Bienal do Livro.
Também foram encaminhados pedidos como a revisão nas taxas cobradas nos tanques de armazenamento, no setor rural, onde a energia é taxada como sendo industrial, bem mais cara que a rural; maior estabilidade no fornecimento irregular da tensão de energia, além de pedidos de instalação de sub-estações de energia.
A única resposta concreta foi a negativa à ajuda de gráficos na Bienal do Livro, por restrição de gastos determinada pelo Executivo. A Celg não assumiu outros compromissos e prometeu avaliar todos os assuntos com presteza.