O presidente da Agehab, Álvaro Lourenço, prestou esclarecimentos hoje na Assembléia sobre o Cheque-Moradia, onde apresentou sugestões para melhorar a segurança e evitar fraudes no programa. O presidente isentou a Agehab da culpa nas supostas fraudes verificadas em Varjão e São Francisco, preferindo acreditar que a culpa esteja nos coordenadores do programa.O presidente da Agehab, Álvaro Lourenço, prestou esclarecimentos hoje na Assembléia Legislativa sobre o Cheque-Moradia. Na audiência, Lourenço sugeriu a criação do Conselho Municipal de Habitação, com participação de pessoas da comunidade, podendo indicar beneficiários. Medidas punitivas rigorosas para os responsáveis por fraudes, com multas e ressarcimento ao erário também é uma proposta. A outra é a divulgação, pela Internet, de todos os beneficiários em cada município e das pessoas que ainda não foram atendidas pelo programa de habitação.
No esclarecimento aos deputados, Álvaro Lourenço isentou a Agehab da culpa nas supostas fraudes verificadas em Varjão e São Francisco, preferindo acreditar que a culpa esteja nos coordenadores do programa. “O sistema é altamente informatizado, um programa inédito no Brasil, totalmente à prova de fraude”, disse, colocando a mão no fogo: “Ninguém põe a mão na Agehab, nem mesmo o presidente.” Sobre as atividades da Agência, Lourenço citou que o Programa Cheque-Moradia atendeu 76.693 famílias de baixa renda (9.378 só em 2006).
Recursos para a construção de casas atingiram 26.624 pessoas, além de patrocinar reforma em 44.014 imóveis. Na zona rural, o Cheque-Moradia saiu para 1.491 famílias, além de mais 4.564 cheques para obras de infra-estrutura. Na área comunitária, Álvaro Lourenço contabiliza 364 pessoas atendidas, totalizando 76.693 beneficiários.Compartilhar