Ainda na sessão especial desta tarde, a representante do Centro de Cultura Eldorado dos Carajás, Ana Lúcia Silva, reclamou da falta de direito à cultura, área  que não recebe nem 1% dos incentivos fiscais federais, comentando ainda o excesso de espaços ociosos em Goiânia, que poderiam ser melhor aproveitados.

O representante do movimento Hip Hop, Cláudio Roberto, pediu um maior investimento na área cultural para inibir o sucateamento pelo qual a cultura no Estado passa. E lembrou também que o governo deve cumprir a lei e garantir o FAC (Fundo de Apoio a Cultura) que prevê investimento na área.

Claudinei Santos (Alemão), representante do grupo Coró-de-Pau questionou a falta de investimento na área cultural não só na capital, mas também no interior do Estado. Tito Coelho estudioso dos movimentos de Folia de Reis ressaltou o crescimento dessas expressões culturais em Goiás, chamando atenção para o etnocídio que acontece atualmente.

O representante da Sociedade do Samba Sebastião Saraiva, cantor  Itamar Correia, falou da importância de retomar em Goiânia a tradição dos bons carnavais, que remetem realmente à cultura popular do Estado.

Anunciata Spencieri representante do reitor da Universidade Católica de Goiás, Wolmir Amado, deixou claro que o poder Legislativo deve prever em suas leis que cada goiano tem o dever de saber de quais são suas origens culturais, seus costumes e tradições.

A sessão foi encerrada com o grupo Coró-de-Pau que fez mais uma apresentação de percussão e batuque.