Modelo híbrido
A sessão híbrida desta quarta-feira, 2, contou com a presença de sete deputados em Plenário: o presidente Lissauer Vieira (PSB), Bruno Peixoto (MDB), Humberto Aidar (MDB), Henrique Arantes (MDB), Alysson Lima (Solidariedade), Delegado Humberto Teófilo (PSL) e Talles Barreto (PSDB). Outros 31 parlamentares participaram da sessão por meio do sistema remoto.
Talles Barreto ressaltou que a Assembleia está tomando todo cuidado possível. "O tempo todo a Casa está tomando as medidas necessárias, seja com álcool gel e o uso da máscara, limpando os microfones constantemente. Eu não tenho dúvidas que as medidas estão sendo tomadas da melhor forma possível para garantir a segurança, não só dos deputados, mas de todos que estão trabalhando aqui".
Alysson Lima, que também participou de forma presencial, disse que participará a partir de agora de todas as sessões direto do Plenário. "Fiquei muito feliz com o retorno, porque são seis meses praticamente que a gente estava nesse trabalho remoto, mas a presença no parlamento é importante para conversar melhor com os pares, com a Mesa Diretora. Tem muita coisa física que acontece nesse ambiente da política. A partir de agora vou participar todos os dias das sessões de forma presencial. Essa sempre foi a marca do meu trabalho, sou um dos deputados mais presentes da Assembleia, nunca faltei a nenhuma sessão até hoje", pontuou.
Os dois parlamentares ressaltaram que estavam com saudades do Plenário, mas reforçaram a possibilidade daqueles que integram o grupo de risco ou que não se sentem à vontade para participar de forma presencial, que podem continuar acompanhando por meio do sistema remoto.
"Tem muitos parlamentares já de idade, então muitos estão no grupo de risco e a gente tem que respeitar a vontade de cada um. Eu gosto muito, estava com saudade do Plenário, mas acredito que aos poucos as coisas vão tomando os seus devidos lugares, cada um vai vendo que a proteção aqui é uma proteção muito forte e acredito que aos poucos a Casa vai voltando com a presença de todos os parlamentares", disse Talles Barreto.
"Acredito que o caminho agora é esse. Talvez até pelos próximos dois anos seja esse modelo híbrido. Temos casos de deputados com comorbidades, que são do grupo de risco, e a gente não pode exigir que eles retornem para o Plenário", completou Alysson Lima.