Sexto deputado a discursar na Ordem do Dia, o deputado Antônio Gomide (PT) pediu mais tolerância dos colegas para receber emendas de parlamentares em Plenário e nas comissões. Gomide acha importante, por exemplo, a criação do Programa Mães de Goiás (projeto de lei nº 6302/21), destinado a garantir atenção social e financeira às mães que tenham filhos com até seis anos de idade e que vivem em situação de extrema pobreza, mas faz críticas pontuais à matéria. “A proporção de mulheres grávidas por município está incorreta, tem cidades que vão receber muito mais benefícios do que outras. Há erros técnicos formais no cálculo de proporção por municípios”, apontou o petista.

“Hoje temos muitas mortes por covid-19, mortes de pais e mães. Um auxílio emergencial estadual deveria ter sido criado, o quadro da fome é crítico em várias regiões de todas as cidades, a principal causa de fome em Goiás é a falta de política pública do Estado que gere renda, porque alimentos Goiás tem para todos, somos um celeiro de alimentos”, pontuou. “Deveríamos beneficiar crianças acima de seis anos também, temos aí um cadastro único do Bolsa Família que pode nos ajudar, é um bom parâmetro, seria melhor haver uma complementação estadual do Bolsa Família em vez de um programa que só beneficia crianças de até 6 anos, ainda mais com erros técnicos na proporção de distribuição de recursos por município goiano”, concluiu Gomide.