Estabelecer junto às empresas e comércio local o Programa Troco Solidário, com a finalidade de auxiliar financeiramente as entidades filantrópicas do estado de Goiás. Essa é uma postulação da deputada Lêda Borges (PSDB), formalizada através do projeto de lei nº 8152/21, em tramitação na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego).

Na justificativa a parlamentar coloca que, para se cadastrar no programa, as entidades filantrópicas deverão estar em dia com suas devidas obrigações tributárias e legais. E esclarece, ainda, que as doações realizadas ao Programa Troco Solidário deverão estar devidamente informadas na nota fiscal emitida no ato da compra.

“Essa iniciativa social tem se popularizado significativamente em inúmeros municípios, configurando-se como uma alternativa de captação de recursos para as entidades filantrópicas”, coloca Lêda Borges na sua proposição, que está sob relatoria da deputada petista Delegada Adriana Accorsi na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ).

Segundo a tucana, ao participar do Programa Troco Solidário, os cidadãos goianos poderão exercer uma desejável ação de solidariedade com a camada da população mais vulnerável, possibilitando minorar a nossa histórica desigualdade social. Ela diz que o simples gesto de abrir mão de centavos de seu troco por ocasião das compras em mercados, supermercados e outros estabelecimentos comerciais certamente pode fazer a diferença.