Ao chegar à Assembléia Legislativa para participar de uma audiência pública sobre maus-tratos a crianças e adolescentes, o juiz Maurício Porfírio, que cuida do caso de Lucélia, a menor torturada pela empresária Silvia Calabresi, disse que o surgimento de um pai biológico muda radicalmente a história da menina de 12 anos de idade.

Maurício Porfírio, que é juiz da Vara da Criança e do Adolescente, disse que o exame de DNA só será realizado após uma provocação da parte interessada. Ele acredita que o surgimento de um pai biológico representa um novo viés para resolver a questão sobre com quem ela deseja viver.

Mas o juiz também afirmou que o conceito de paternidade precisa ser revisto: “Pai e mãe são aqueles que dão afeto e carinho”, frisou. Revelou que a menor passa por um momento difícil, por isso autorizou a imprensa a focalizar apenas o lado bom do episódio, ao exemplo da homenagem que receberia da Pinauto, concessionária de automóveis em Goiânia.