A coordenadora-geral de Saúde Bucal e Secretaria Primária da Saúde, ligada do Ministério da Saúde, Doralice Severo da Cruz, tratou de apresentar a Política Nacional de Saúde Bucal, denominada Brasil Sorridente, mostrando um amplo retrato do país. Antes, ela falou que essa é a primeira Frente Parlamentar destinada à saúde bucal no Brasil, que deve servir de exemplo para o surgimento de várias outras. 

“Existem inúmeras especialidades dentro da odontologia e damos atenção a todas elas, das mais básicas até as mais complexas, sempre amparadas no que diz a ciência. Uma das nossas metas é criar uma grande rede para identificar o câncer de boca na população brasileira”, informou Doralice.

Na atenção primária à saúde, ela destacou as unidades odontológicas móveis e as equipes de saúde bucal, mostrando os mapas de cobertura da saúde bucal, evidenciando que a região Centro-Oeste tem capilaridade que precisa ser ampliada. 

“Havia muitos atendimentos represados no Governo anterior e, neste ano, em todo o país, atendemos mais de 10 milhões de pessoas que aguardavam um odontólogo. No Centro-Oeste, apenas 19 municípios não estão listados nos nossos serviços, o que não significa que não recebam atendimento”, demonstrou.

A gestora disse que os laboratórios regionais de próteses dentárias ainda são muito demandados em todas as regiões do país, demonstrando que no Brasil ainda existe um excesso de extração dentária. "Acredito que na medida em que a atenção primária prevalecer, esses números devem diminuir.”

Por fim, ela mostrou o panorama da saúde bucal em Goiás, mostrando que em todo o estado existem 1.134 equipes de saúde bucal, espalhados por todos os municípios goianos. Ela também disse que, em abril, passou pela capital goiana uma força-tarefa odontológica, enviada pelo Ministério da Saúde.