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Marcela Rodrigues, superintendente da PF em Goiás, é a entrevistada do Programa Alego Mulher neste fim de semana

29 de Setembro de 2023 às 17:47
Crédito: Hellenn Reis
Marcela Rodrigues, superintendente da PF em Goiás, é a entrevistada do Programa Alego Mulher neste fim de semana
Programa Alego Mulher entrevista superintendente da PF em Goiás, Marcela Rodrigues

O Programa Alego Mulher, da TV Alego, recebeu, na tarde desta sexta-feira, 29, a superintendente regional da Polícia Federal (PF) em Goiás, Marcela Rodrigues de Siqueira. Dona de um currículo extenso, Marcela atuou por mais de uma década como delegada antes de chegar ao posto máximo da PF no Estado. Ela também carrega na bagagem uma participação efetiva em importantes operações deflagradas, em Goiás, dentre elas, a Operação Cash Delivery, de 2016. 

Nomeada este ano para o cargo de superintendente, Marcela compartilhou, durante a entrevista, os desafios trazidos pelo cargo, bem como rememorou importantes momentos de sua carreira enquanto profissional da segurança pública. “Nunca quis sair do meu Estado, circunstância essa que acabou motivando a minha atuação em diferentes setores dentro da Polícia Federal em Goiás. Já atuei em várias áreas como criminal, previdenciária, trabalho escravo, tráfico de pessoas, pornografia infantil, além da área da inteligência policial. E, por último, antes de assumir como superintendente, atuei também na corregedoria, único setor por onde ainda não tinha passado”, elencou. 

Marcela explicou também que já havia assumido o cargo que atualmente exerce, porém, de maneira temporária, durante a pandemia da covid-19. “Fiquei uns três meses e agora, em 2023, tive a oportunidade de assumir novamente como superintendente”. E completou reforçando a satisfação de ocupar uma posição de tamanha importância em seu estado de origem: “Para mim, é uma imensa honra e alegria estar em Goiás e poder colaborar com colegas que convivo há bastante tempo, desde 2010. Isso otimiza bastante o trabalho, sem contar que temos dois ineditismos: um, o fato de ser goiana, pois geralmente os colegas vem de fora, e outro o fato de ter sido a primeira mulher”. Ela rememorou que, desde o ano de 1965, os superintendentes eram sempre homens. “Isso é motivo de grande felicidade, mas sobretudo de responsabilidade”, acrescentou.

Quando assumiu a posição de superintendente da PF em Goiás, Marcela declarou, em entrevista à imprensa, que aquela seria a oportunidade de cumprir propósitos. Questionada sobre o assunto, bem como quais seriam esses propósitos, a superintendente resumiu o sentimento do dever de servir aos colegas e ao seu próprio Estado: “Quando passei na Polícia Federal, tomei posse no Maranhão e pude depois retornar para o meu Estado de origem, de forma que estou aqui desde 2010. Vejo esse como um momento de cumprimentos de propósitos no seguinte sentido: servir tanto à sociedade goiana, na qual me incluo, com todos os meus familiares, e, sobretudo, oportunizar que colegas, como eu, goianos, não queiram sair do Estado. É uma oportunidade de mostrar que eles também podem ocupar posições de destaque dentro da Polícia Federal de seu Estado”.

Ela também pôde compartilhar as especificidades de cada uma das áreas em que atuou ao longo dos últimos 13 anos. “Cada pessoa tem uma habilidade natural, né? Um talento, um dom. A minha tendência é mais operacional. Eu gosto muito de investigar. Obviamente, o superintendente não tem conhecimento e nem pode ter das investigações, mas eu tenho especial interesse por essas áreas”.

Na esteira, citou alguns casos emblemáticos dos quais participou enquanto conduzia uma linha investigativa dentro da PF: “Acho de enorme relevância o trabalho acerca do combate à pornografia infantil. Talvez porque eu tenha filhos? Não sei. Nesse sentido, sempre pensei que as meninas eram as mais abusadas. Não, não necessariamente. Nós verificamos muitos casos concretos em que meninos são abusados. E o pior dos casos que trabalhei foi o de um irmão que abusou do outro. É algo inimaginável. Então, você acaba em contato com a parte ruim do ser humano”. E finalizou: “Eu aprendo a cada dia na polícia e costumo dizer, inclusive, que não existem dois dias iguais". Na sequência, a superintendente contou as experiências enquanto investigadora de crimes relacionados ao tráfico de pessoas.

Para conferir a entrevista na íntegra, acesse o canal da TV Alego no YouTube. Você também pode acompanhar a programação completa da TV Alego por meio do canal 32.1 da TV aberta. O bate-papo será transmitido a partir das 9 horas deste sábado, 30.

Agência Assembleia de Notícias
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