Durante a discussão de matérias, na Ordem do Dia, o deputado Major Araújo (PL) expôs sua decepção com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), pelo qual juízes foram cassados por se pronunciarem sobre temas delicados. “É interessante, porque talvez tenhamos mais militares no Brasil do que alguns grupos que o CNJ e o STF protegem”, disse. Acrescentou, ironicamente, que “praticar preconceito com policial militar ou com uma instituição inteira não tem problema”.

Araújo disse que a imparcialidade do juiz é um dos princípios da Justiça. “Se o juiz não for imparcial, aí não tem justiça”, frisou. Ele opinou que o desembargador Adriano Roberto Linhares foi totalmente parcial no julgamento, porque o magistrado, quando estava condenando três policiais militares, resolveu julgar toda a instituição. Observou, também, que não é possível extinguir a Polícia Militar de Goiás e manter a dos outros estados.

Ao encerrar, o legislador prestou homenagens ao Tribunal de Justiça e à sua Corte Especial, que resolveu afastar o desembargador.