Sancionada homenagem à professora de Inhumas assassinada em agosto de 2022
Denominar o Colégio Estadual Presidente Castelo Branco, em Inhumas, como Cleide Aparecida dos Santos é o que determina a Lei Estadual nº 22.379 (originalmente projeto de lei n° 10706/22), aprovada em dois turnos na Alego em setembro. O projeto é de Lucas Calil (MDB) e foi sancionado pelo governador em exercício, Daniel Vilela (MDB).
A pedagoga Cleide Aparecida dos Santos dedicou quase 40 anos à educação goiana, tendo sido diretora e professora no próprio Colégio Castelo Branco. Natural de Franca (SP), ela foi servidora da rede estadual a partir de 1985.
“Fica explícito o respeito e a consideração que a mesma tinha com a educação e o ensino, dedicando quase que sua vida em totalidade à educação. Enquanto diretora lutou contra a criminalidade e o consumo de drogas que rodeavam seus estudantes, indo além dos limites da escola”, pontua Calil.
O deputado ainda usa palavras de seu ex-aluno Matheus que diz: "Em um momento como este, vemos que pessoas que fizeram muito pela instituição, pela vila e pela cidade, que realmente tiveram influência direta na vida cotidiana e contribuíram positivamente, deveriam ser lembradas por gerações futuras”.
A professora morreu aos 60 anos, em agosto de 2022, na cidade de Inhumas, assassinada a facadas por um rapaz encapuzado, que invadiu a casa da vítima pela janela para cometer o crime. A professora chegou a perceber a invasão e chamou seu filho, que foi ferido no braço.