A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), em parceria com o Conselho Regional de Psicologia da 9ª Região (CRP09), a Associação Brasileira de Ensino de Psicologia (ABEP), o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Seds), abriu, na manhã desta quinta-feira, 14, em comemoração aos 75 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o seminário “Brasil: Direitos Humanos para quem?”. O evento será realizado durante todo o dia, até às 18 horas, nos auditórios 1 e 2 do Palácio Maguito Vilela, sede da Alego.

Os participantes foram recepcionados com as apresentações culturais no saguão da Alego, onde marcaram presença o músico goiano e compositor Roberto Célio Pereira da Silva, o “Xexéu” e, na sequência o grupo Senhoras do Cerrado, coordenado pelo psicólogo Wadson Arantes, que cantou a canção clássica natalina “Hino de Reis”. Houve ainda a apresentação do monólogo "O desabafo de um farrapo humano" e também de orquestra de violeiros.

Presidente do Conselho Regional de Psicologia de Goiás, Wadson Arantes Gama fez a abertura do evento no auditório 1, compondo a mesa com a representante da Associação Brasileira de Ensino de Psicologia, Alba Cristhiane; o promotor de Justiça do Ministério Público de Goiás, Marcelo Machado de Carvalho Miranda; a professora da Universidade Federal de Goiás (UFG) Maria Meire de Carvalho; a superintendente de Saúde e Segurança do Trabalho da Secretaria de Educação de Goiânia, Márcia Friedrich; a superintendente de Direitos Humanos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social, Ana Luísa Freire; e a professora Luciene Falcão, representando a Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC).

O seminário foi proposto para discutir e refletir sobre os desafios e as conquistas dos direitos humanos no Brasil, em um contexto de 75 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1948. A declaração é um marco histórico e jurídico que reconhece a dignidade e a igualdade de todos os seres humanos, sem distinção de raça, cor, sexo, idioma, religião, opinião política ou qualquer outra condição.

Wadson Arantes ressaltou que o seminário é importante para debater sobre a diversidade e a pluralidade cultural, os direitos de cada cidadão e promover a cultura de paz baseada na Declaração Universal dos Direitos humanos. “Queremos chegar em todas as camadas, pois todos nós somos cidadãos e temos direitos iguais”, disse.

O seminário continua no período vespertino e amanhã, sexta-feira, ocorrerá durante todo o dia.