Ao discursar na sessão solene em curso na manhã desta quarta-feira, 20, no Plenário da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Goiás, advogado Rafael Lara, destacou como a advocacia previdenciária já foi árdua e discriminada pela sociedade. “Há alguns anos a advocacia previdenciária era criminalizada e diminuída pela sociedade e até pelo Judiciário. Era um combate pueril, com relação a sua atuação e aos seus honorários. Éramos enxergados quase como usurpadores do direito e recurso daqueles que precisavam se afastar, se aposentar e receber benefícios”, pontuou.

Rafael Lara lembrou o reconhecimento aos membros da categoria, principalmente no que diz  respeito ao trabalho social. “A advocacia previdenciária hoje é a última esperança daqueles que têm negado pelo Estado, pela União, seu direito sagrado a um benefício no momento mais necessário à sua aposentadoria. Se não fosse a advocacia previdencialista, nós teríamos um país de miséria, de pessoas renegadas, de pessoas que são deixadas à margem da sociedade.”

Também fez uso da palavra a vice-presidente jovem da Comissão de Direito Previdenciário da OAB-GO, Letícia Batista Santos. Ela discursou em nome dos homenageados e parabenizou o acolhimento da nova gestão pela advocacia jovem. “Nós fomos acolhidos e treinados para desenvolver o melhor da advocacia e precisamos disso, nesse início de carreira. Então, muito obrigada, presidente (Rafael Lara)”, disse.

A profissional lembrou que a jornada do advogado acontece antes de chegar aos tribunais. "Ela começa com o contato com os segurados, quando ouvimos suas histórias, angústias e necessidades e buscamos, no direito previdenciário, a solução para seus problemas. Além disso, lidamos com a inconstância e burocracia das leis que regem o direito previdenciário.”

Letícia Santos resumiu a função dos advogados previdenciários como de aconselhamento e busca por justiça e equidade.