Major Araújo diz que a postura de Caiado afeta a de secretários, como Fátima Gavioli
O deputado Major Araújo (PL) fechou o Pequeno Expediente desta terça-feira, 12, com o último discurso. Ele aproveitou a oportunidade para resgatar uma discussão da semana passada, que diz respeito às falas polêmicas da secretária de Educação, Fátima Gavioli, e teceu críticas à conduta da gestão de Ronaldo Caiado em geral.
Durante transmissão ao vivo com profissionais da educação, a titular da pasta ouviu de um educador que a luta não era para "ganhar mais, e sim para não passar fome". Gavioli, por sua vez, respondeu: "Aí tem que deixar o serviço. Está passando fome? Tem que achar um trabalho que ganha mais, porque, na educação, você já entrou sabendo quanto seria seu salário”.
Outra fala largamente repercutida, no Parlamento, foi relativa à possibilidade de os profissionais acompanharem os filhos em consultas médicas. Ao responder um questionamento nesse sentido, a secretária disparou: "Se você for contratado e acha que precisa de um emprego que te libera para ir ao médico, você precisa sair, porque a lei é federal”.
Ao abordar o tema na tribuna, Araújo considerou que Goiás tem uma secretária que "não conhece a lei". O legislador pontuou: "Existe um estatuto que rege as atividades desses profissionais. Se a licença é prevista, não há problema algum. Mas, ao invés de criticar a secretária, prefiro criticar o governador. Essa é a face do nosso Governo, que acaba contaminando todos os seus auxiliares. Esse não é um problema só da Educação".