Issy Quinan critica protecionismo europeu e defende agropecuária nacional
Em pronunciamento no Pequeno Expediente na sessão ordinária desta quinta-feira, 28, o deputado Issy Quinan (MDB) retomou a discussão sobre a responsabilidade ambiental na agropecuária mundial. O parlamentar apontou normativos de outros estados como referência e questionou o posicionamento protecionista da União Europeia (UE), a exemplo do recente embargo francês a produtos do Mercosul.
Para Quinan, as barreiras econômicas impostas pelos franceses se deve à falta de competitividade com a produção brasileira. O argumento ambientalista utilizado pelos europeus — seguiu o parlamentar — não se aplica ao Brasil, já que aqui os produtores rurais devem se adequar a exigências legais.
Os acordos propostos pela União Europeia, na visão de Issy Quinan, são incompatíveis com a realidade brasileira. Nessa esteira, o parlamentar enalteceu o avanço, na Câmara dos Deputados, do projeto de lei que exige reciprocidade ambiental quanto a esse tipo de questão.
“Aquilo que a União Europeia exigir de nós, em termos ambientais aqui no Brasil, eles também terão que cumprir. E nada mais justo que isso”, argumentou.
Ao comentar a competitividade e responsabilidade legal do produtor rural brasileiro, Quinan pontuou o crescimento, a geração de emprego e renda, e o impacto social da atividade agropecuária no Brasil. “Aqui nesta Casa, não podemos nos furtar a esse debate, para resguardar a produção de Goiás, um dos responsáveis pelo desenvolvimento econômico e do progresso social que o Brasil tem experimentado nesses últimos tempos”.
Por fim, o deputado reafirmou a importância da iniciativa legislativa para proteção dos produtos goianos frente a regras de organismos internacionais.