Casa de Leis instala Frente em Defesa da Transição Climática, que será comandaa por Rosângela Rezende
Por iniciativa da deputada Rosângela Rezende (Agir), a Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) instalou, na manhã desta terça-feira, 27, a Frente Parlamentar em Defesa da Transição Climática Justa e Promoção dos Créditos de Carbono como Solução Sustentável. O decreto administrativo que possibilitou a criação do novo colegiado parlamentar é o de nº 3.904, de 2 de abril de 2025. O evento teve lugar na Sala Júlio da Retífica da Casa de Leis.
Além de Rosângela Rezende, que coordena os trabalhos, a frente é composta pelos parlamentares Bia de Lima (PT), Dra Zeli (UB), Alessandro Moreira (PP), Coronel Adailton (Solidariedade), Anderson Teodoro (Avante), Wilde Cambão (PSD), Karlos Cabral (PSB), Rubens Marques (UB) e Lineu Olimpio (MDB).
No encontro de hoje, Rosângela Rezende agradeceu a confiança dos membros integrantes da frente e discorreu sobre a atuação. “Essa frente nasce de um interesse étnico, social e ambiental. A crise climática é real, e seus impactos já afetam de forma desigual as comunidades mais vulneráveis. É com essa consciência que propomos uma transição justa, que não deixe ninguém para trás e que alie o desenvolvimento econômico, a inclusão social e a preservação ambiental.”
Práticas sustentáveis
A legisladora enfatizou que a atuação estará centrada em apoiar os municípios no enfrentamento das mudanças climáticas. “Nossa atuação estará centrada em incentivar o uso de energias limpas e renováveis, fomentar a inserção de Goiás no mercado brasileiro de redução de emissões, promover mecanismos como os créditos de carbono para estimular práticas sustentáveis, contribuir com estratégias estaduais para o reflorestamento, valorizando a conservação florestal e o combate ao desmatamento ilegal e, principalmente, aproximar o debate climático da realidade local”, frisou.
Rezende afirmou que a frente nasce também como um espaço de articulação, que precisa fomentar o diálogo com o Executivo, o Legislativo, os prefeitos, as universidades, o setor produtivo, as organizações não governamentais (ONGs) e os movimentos sociais. “A transição justa exige participação ampla, transparência e corresponsabilidade”, finalizou.