Segundo a se pronunciar durante o Pequeno Expediente desta terça-feira, 10, Clécio Alves (Republicanos) utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) para relatar "ameaças anônimas recebidas em suas redes sociais" e sua insatisfação com a limpeza urbana em Goiânia.

De acordo com o deputado, tais ameaças se devem às críticas que ele tem feito ao atual prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB). Em seu discurso, Alves comentou a recente implantação da taxa de coleta de lixo na capital. Segundo o deputado, a ação será realizada após um contrato com a empresa Limpa Gyn e que a Prefeitura firmou um aditivo de R$ 8 milhões ao contrato junto a ela, que, na visão do parlamentar, “não limpa Goiânia, não serve e não fala a que veio”.

Em um segundo momento, Clécio Alves voltou a questionar a votação da prorrogação do decreto de calamidade financeira em Goiânia que ainda tramita na Alego. Ele sustentou seus argumentos a partir do parecer técnico elaborado pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), que se posicionou contrário à nova prorrogação. 

“Vamos votar logo, presidente Bruno Peixoto (UB). Isso é fraude financeira e contábil. Não sou eu quem está dizendo, é o Ministério Público (MPGO) e o TCM”, finalizou.