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Goianos premiados, estímulo à busca do conhecimento

14 de Julho de 2008 às 10:10
Em momentos em que se discute e opiniões divergem sobre a qualidade do ensino público no Estado, o deputado Iso Moreira (PSDB), aponta alguns exemplo de vitórias neste setor. O artigo está publicado no jornal "Diário da Manhã", edição de 13.07.2008.

* Iso Moreira é deputado estadual pelo PSDB

O reconhecimento pelo esforço empenhado, a confiança nos que estão próximos, são algumas das sensações vividas pelos estudantes goianos que no ano passado participaram e saíram vitoriosos de diferentes concursos nacionais e até mesmo de fora do País. A característica comum entre alguns deles, além do fato de serem goianos, está na condição de pertencerem à rede estadual de ensino e estarem também, particularmente, no interior do Estado.

Só para citação, em 2007, sagraram-se campeões de concursos realizados em âmbitos municipal, estadual e nacional os alunos Aurélio Sampaio Carrilho de Castro Póvoa, do Colégio Estadual Jales Machado, de Goianésia, vencedor do quadro Soletrando (Programa Luciano Huck), da Rede Globo de Televisão; e Diogo Gabriel Farias, do Colégio Estadual Amália Hermano Teixeira, que venceu o concurso nacional de desenho “O Brasil e o Espaço”, da Agência Espacial Brasileira.

Ilustrando uma projeção de cunho internacional estão Laura de Paula Silva, também do Colégio Estadual Jales Machado, de Goianésia, vencedora do Concurso Internacional de Redação de Cartas para Jovens, promovido pela União Postal Universal; e Wemerson Charlley da Fonseca Fraga, do Colégio Estadual Manuel Vilaverde, de Inhumas, premiado do concurso de texto e imagem “Minha Cidade é meu planeta”, da revista Época e Conselho Britânico.

Meses depois de ter-se sagrado vencedor, Wemerson, 16 anos, ainda fala com entusiasmo e avalia como importante sua participação no concurso da Época/Conselho Britânico que, num certo sentido, trouxe mudanças à sua vida, segundo declara. Ele diz que, como estudante, teve um reconhecimento maior à sua dedicação e que, na época, foi muito cumprimentado por familiares, amigos, professores e colegas do Manuel Vilaverde.

Todo esse carinho foi motivo de alegria, diz ele, que vinha de uma maratona de estudos para elaborar o trabalho concorrente e administrar a vida estudantil. Ele também se sente recompensado, ainda hoje, por sua proposta ter sido recebida como um incentivo à presença de colegas, em outros certames. Alguns se questionavam e tomavam uma decisão quando da premiação de Wemerson, do tipo “Se ele pode, eu também posso”.

Wemerson termina o ensino médio este ano e tem vaga já garantida no Manuel Vilaverde, de que assegura gostar muito e que tem, entre as vantagens, um quadro de professores “bem qualificados” e “alguma estrutura” de laboratório de Ciências e Informática.

Independentemente de encontros mantidos com acadêmicos no Rio e em Goiânia, em função do sucesso alcançado nas três fases do Soletrando – que tem como participantes alunos de escolas públicas do ensino fundamental de todo o País – , Aurélio Sampaio tem claro sobre sua premiação “que nossa Educação não perdeu”. O que fez, diz ele, foi admirado e as pessoas sentiram-se orgulhosas pelo destaque que coube a Goiás na edição de 2007 do programa.

Uma conquista difícil, porque também exigia estudo e memória e, a cada momento, surgiam palavras que o estudante nem conhecia. O porquê de tanto sacrifício tem uma explicação simples, segundo Aurélio, que diz gostar da Língua Portuguesa. Participar foi “o despertar de uma paixão que estava esquecida, desde pequeno.”

Este ano Aurélio cursa o 1º ano do 2º Grau no Colégio Estadual Jales Machado, enriquecido pela experiência do concurso e contando com a disposição de ajuda dos professores. Além disso, tem sido convidado a presenciar copas de soletração em outras cidades – a mais recente em Vianópolis – como incentivo a outros estudantes.

No programa da Globo, diz ele, os participantes se empenhavam em ver quem tinha melhor visão da língua e todos se ajudavam, trocando idéias. Isso, garante, trouxe maior conhecimento a todos. Aurélio também salienta que, com a ajuda dos professores, passou a estudar muito, aprendendo a confiar nos que estão mais próximos e no próprio conhecimento.

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