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Homenageado com Troféu Aroeira vê como crucial a questão ambiental

05 de Junho de 2009 às 15:54

O engenheiro eletricista e hidrólogo Marcos Correntino da Cunha recebeu o Troféu Aroeira, por indicação do deputado Mauro Rubem (PT), pelo trabalho que realiza profissionalmente, sobretudo como supervisor da Gerência de Hidrologia e gerente de Relações Institucionais e Desenvolvimento da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais de Goiânia. “Essa homenagem é um estímulo para a minha luta em prol do meio ambiente, em prol dos recursos hídricos”, frisou.

O prêmio Altamiro de Moura Pacheco, instituído pela Assembleia Legislativa, foi entregue nesta sexta-feira, 5, em sessão especial.  Ele se divide em três categorias. O Troféu Aroeira, destinado a entidades ou pessoas que se destacaram na preservação do Meio Ambiente em Goiás. Este prêmio foi entregue a Carlos Antônio de Lima Júnior, que desenvolveu projeto de tratamento de resíduos sólidos em Goianésia, ao delegado estadual de Meio Ambiente, Luziano Carvalho e a Marcos Antônio Correntino, que desenvolve trabalho de preservação de recursos hídricos.

A Comenda dos Ipês, concedida aos que se destacaram na divulgação da causa ambiental, foi entregue ao jornalista Vinícius Jorge Sassine, à Organização Não Governamental Amazonas Visão e ao Colégio Classe. A empresa Caramuru Alimentos, pelo tratamento de seus dejetos e pela parceria com pequenas empresas para a produção de biodiesel,  e a Cerâmica São Miguel, que desenvolveu um meio sustentável de produção, receberam a Comenda Araguaia.  Esta Comenda contempla àqueles que se destacaram nacionalmente na defesa do Meio Ambiente.

Marcos Cunha ensina que “a terra sofre tremendamente com essa degradação, que se intensifica a cada dia”. E acrescenta: “Se a gente considerar a terra como uma aeronave, a aeronave pára e tira o seu lixo, a terra não tem jeito, vai ficar aqui dentro; e a terra é como um pião: gira em torno do eixo e quando perde o equilíbrio fica tonta desequilibrada, não sabe para o lado que vai correr; então a questão ambiental, principalmente nos dias de hoje, é questão de qualidade de vida”.

O homenageado, que tem estudos de vazões e disponibilidade hídrica para projetos de irrigação, geração de energia elétrica, industriais, saneamento e mineradora, bem como estudos hidrológicos para parque ecológico, para a área de depósito do Césio 137, em Abadia de Goiás, e Plano de Recuperação de Microbacia, enfatizou que, hoje, têm várias doenças decorrentes da degradação ambiental. “Para se ter um exemplo, das 30 piores doenças do mundo, 21 estão relacionadas com o problema da água, recursos hídricos, então é crucial a questão ambiental”, concluiu.

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