Delegada da Mulher de Aparecida de Goiânia destaca dificuldades de sua delegacia
A delegada titular da Mulher em Aparecida de Goiânia, Karla Fernandes Guimar, abriu o ciclo de debates nesta quinta-feira, 25, na audiência pública pelo Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher.
Karla Fernandes lembrou que a violência no seio das famílias é um crime banalizado e que muitas vezes não chega ao conhecimento da sociedade. "Quando se trata de violência doméstica, a sociedade tem uma tendência de banalizar o crime, mesmo porque a mulher tem uma capacidade muito grande de perdoar e conciliar, pela própria defesa da família", alertou a delegada.
A delegada destacou, ainda, que encontra muita dificuldade de trabalho em sua delegacia, tanto pela falta de estrutura física, quanto pela falta da presença das demais entidades públicas de defesa da mulher no município. Lembrou que não há na cidade um meio de chegar direto à solução dos problemas: "Não temos defensoria pública, não temos para onde encaminhar as vítimas. Se tivéssemos ao menos um juizado, poderíamos atuar mais eficazmente. Não há o entendimento de que é necessário a criação de pelo menos uma vara especializada em Aparecida de Goiânia".
Karla reclamou que perde muito tempo correndo atrás de móveis, conserto de computadores, impressoras e outros equipamentos. "Passo mais tempo com essas providências do que efetivamente executando meu ofício, mas é um serviço que estou tendo que fazer pois o meu trabalho depende do funcionamento de todas estas outras questões”, disse.
Karla reclamou que perde muito tempo correndo atrás de móveis, conserto de computadores, impressoras e outros equipamentos. "Passo mais tempo com essas providências do que efetivamente executando meu ofício, mas é um serviço que estou tendo que fazer pois o meu trabalho depende do funcionamento de todas estas outras questões”, disse.