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Ambulatório do HDT

07 de Novembro de 2012 às 17:30
Audiência pública discute a transferência do Ambulatório do HDT para o Condomínio Solidariedade. Nesta quinta, às 9 horas.

A deputada Isaura Lemos (PCdoB), em parceria com o deputado Mauro Rubem (PT), promove nesta quinta-feira, 8, audiência pública para discutir a transferência do Ambulatório Geral do Hospital de Doenças Tropicais (HDT) para o Condomínio Solidariedade, a situação da assistência aos portadores de doenças infecciosas no Estado de Goiás e a necessidade de reforma e ampliação do HDT. A audiência pública será realizada às 9 horas, no auditório Solon Amaral da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás.

A Rede Nacional de Pessoas Positivas (RNP+)  e o Grupo Pela Vidda de Goiânia, juntamente com outras entidades afins, assinaram  uma carta repudiando o poder público estadual e a Organização Social (O.S.) Instituto Sócrates Guanaes (ISG) pela “total irresponsabilidade para com os doentes de Aids hospitalizados no HDT”, que se encontra sob responsabilidade desta OS.

Entre as reclamações recebidas pela RNP+, está a tentativa de mudança do ambulatório geral do HDT para o Condomínio Solidariedade. As entidades são contra essa transferência, pois aumentaria as dificuldades dos pacientes e dos trabalhadores. Além disso, alegam que a estrutura do condomínio não conta com a adequação necessária.

O fracionamento de medicamento anti-retroviral; a falta de medicamentos para tratamento de doenças oportunistas e medicamentos de prevenção; a retirada da equipe de saúde mental (psicólogos); a falta de bebedouros e de manutenção com água e banheiros também estão entre as reclamações recebidas pela RNP+.

 “Nós, entidades abaixo-assinadas, esperamos e aguardamos retorno e respostas urgentes, pois a vida de milhares de cidadãos e cidadãs (...) querem viver com qualidade de vida e felicidade”, diz trecho da moção de repúdio, que foi encaminhada ao governo do Estado, Ministério da Saúde, secretarias estadual e municipal de Saúde, Coordenação Estadual de DST/AIDS/HIV, Vigilância Sanitária e aos órgãos da imprensa.

Médicos e profissionais do HDT também registraram sua indignação em manifesto de repúdio à transferência do ambulatório do hospital e em defesa do patrimônio da saúde pública goiana. Em determinado trecho do manifesto, os médicos e profissionais da unidade de saúde afirmam que a transferência é uma “tamanha irracionalidade”. “Causa-nos estupor que uma decisão desta magnitude, com profundas consequências para a vida (e para a assistência) dos pacientes do HDT e de seus profissionais seja tomada em gabinetes, à calada, desconsiderando toda a história deste patrimônio da saúde pública goiana, e desprezando todos os altamente capacitados e dedicados profissionais do HDT”, diz outro trecho.

Representantes de diversas entidades já confirmaram presença. Entre elas, estão Ministério Público Estadual; Secretaria Estadual de Saúde; Secretaria de Saúde do Município de Goiânia; Vigilância Sanitária do Estado e da Prefeitura de Goiânia; HDT; Condomínio Solidariedade; Instituto Sócrates Guanaes; Conselho Estadual de Saúde; Grupo pela Vidda; Grupo Colcha de Retalhos; Grupo C.A.D.A.; Associação do Grupo Aids: Apoio, Vida, Esperança (Grupo AAVE); Rede Nacional de Pessoas Positivas (RNP+ ); Conselho Regional de Medicina (CRM-GO);  Conselho Regional de Nutricionistas; Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado de Goiás (Sindsaúde); Conselho Estadual de Saúde; Conselho Estadual da Mulher; Centro de Valorização da Mulher (Cevam); Secretaria de Políticas para Mulheres de Goiânia; Articulação Brasileira de Gays; Associação Ipê Rosa;  Associação da Parada do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis) de Goiânia; Associação de Gays, Lésbicas e Travestis (AGLT); Grupo Colcha de Retalhos; e outras.

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