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Teste de DNA em recém-nascidos para detectar doença rara pode se tornar obrigatório

12 de Junho de 2015 às 10:10

A Síndrome do X Frágil, também conhecida como Síndrome de Martin-Bell, é uma doença que causa debilidade intelectual, mas pode ser tratada com sucesso, desde que detectada precocemente. Preocupado com a situação, o deputado Francisco Júnior (PSD) apresentou projeto de lei (nº 2004/15) na Assembleia Legislativa tornando obrigatório o teste molecular de DNA para recém-nascidos em hospitais públicos do Estado.

A proposta já foi aprovada preliminarmente e já está tramitando na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) à espera de um relator. Segundo Francisco Júnior, a coleta do material seria feita no próprio hospital, logo após o parto e ele justifica a providência: “Caso seja apontada alteração que indique a presença da Síndrome do X Frágil, os pais devem ser avisados e a criança poderá ser encaminhada para o devido tratamento.”

O deputado explica ainda que o resultado do exame será certificado com anotação na carteira de vacinação.

A doença

Além de provocar debilidades intelectuais, a Síndrome do X Frágil tem sido responsável por problemas de aprendizado e de comportamento. Ao contrário da Síndrome de Down, que é herdada dos pais, a doença em questão é identificada como uma fatalidade, daí a justificativa para a consulta molecular, via DNA, para se chegar a um diagnóstico preciso.

“Só o diagnóstico conclusivo é que vai permitir a adoção de estratégias de atendimento mais adequadas para as crianças afetadas pela Síndrome do X Frágil”, completa o deputado Francisco Júnior.

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