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Aberta CPI da Câmara que vai investigar violência contra jovens negros

15 de Junho de 2015 às 14:53

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Violência contra Jovens Negros e Pobres realiza, na tarde desta segunda-feira, 15, uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Goiás. O deputado federal Rubens Otoni (PT), membro da Comissão, é o organizador desta fase de trabalho. O presidente da Casa, deputado Helio de Sousa (DEM) recepciona os deputados federais.

A reunião faz parte da série de audiências que a CPI tem feito nos Estados para levantar diagnósticos, informações, oitivas e diligências para auxiliar os trabalhos da comissão. O debate no Auditório Solon Amaral será conduzido pelo presidente da CPI, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG). Esta CPI já esteve em Alagoas, Bahia, Rio de Janeiro, Paraíba e Espírito Santo.

Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a apurar as causas, razões, consequências, custos sociais e econômicos da violência, morte e desaparecimento de Jovens Negros e Pobres no Brasil é composta pelo deputado federal Reginaldo Lopes; 1º Vice-Presidente, Orlando Silva (PCdoB/SP); 2º Vice-Presidente,  Mariana Carvalho (PSDB/RO); 3º Vice-Presidente, Wilson Filho (PTB/PB); e relatora Rosangela Gomes (PRB/RJ). O deputado federal de Goiás, Rubens Otoni (PT) é suplente.

Os trabalhos desta tarde terão duas mesas. Na primeira, os debates serão conduzidos pelo deputado Rubens Otoni, além do presidente da CPI, Edson Moreira (PT/MG), e Erica Kikay (PT/DF). Na segunda fase dos trabalhos serão ouvidas autoridades goianas.

Foram convidados o secretário de Segurança Pública, Joaquim Mesquita; a secretária municipal de Políticas para a Promoção da Igualdade Racial, Ana Rita de Castro; a secretaria da Mulher, do Desenvolvimento Social, da Igualdade Racial, dos Direitos Humanos e do Trabalho, Lêda Borges; a presidente do Conselho Estadual da Igualdade Racial, Janira Sodré; a representante do Conselho Municipal de Igualdade Racial e do Comitê Juventude Viva, Roseane Ramos; a secretaria municipal de Assistência Social, Maristela Alencar; o secretário municipal de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas, Pedro Wilson e o coordenador nacional de entidades negras, José Eduardo Silva.

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