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Secretário destaca a importância de se criar políticas afirmativas para jovens carentes

15 de Junho de 2015 às 17:07

Secretário Municipal de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas, Pedro Wilson Guimarães, afirma que há um disparate entre o número de jovens brancos e negros envolvidos em crimes no Brasil. Segundo ele, de um total, de 1.400 casos notificados, 1.200 estão relacionados ao afrodecentes. Por isto a importância de se criar políticas públicas de proteção a esta parcela da população. A grande questão, segundo ele, é garantir a esse jovens o direito a vida.

Pedro Wilson é um dos participantes da audiência pública realizada neste momento, no auditório Solon Amaral, pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Violência contra Jovens Negros e Pobres realiza. A CPI foi criada para apurar as causas, razões, consequências, custos sociais e econômicos da violência, morte e desaparecimento de Jovens Negros e Pobres no Brasil.

De acordo com o presidente da CPI, Reginaldo Lopes (PT-MG),  o Brasil tem estados com mais de cem homicídios para cada cem mil habitantes. A grande maioria das vítimas, cerca de 80%, são jovens negros e pobres. Quando se trata somente de jovens, a média é de 60 mortes. Em Goiânia, são mais de cem homicídios por cem mil habitantes e, em Aparecida de Goiânia, mais de 120. No Geral, Goiás está entre os Estados mais violentos do País.

Pedro Wilson afirma que a Prefeitura de Goiânia em parceria com o governo federal está desenvolvendo políticas públicas para criar espaços de Educação, Saúde, Proteção e Segurança Alimentar para que estes jovens “não só tenham vida, mas vida digna”. “Queremos essas políticas afirmativas de proteção aos jovens, principalmente os negros, que estão cada vez mais criminalizados”, salientou.

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