“Temos que reconhecer que vivemos numa sociedade racista”, diz conselheira
A representante do Conselho Municipal de Igualdade Racial e do Comitê Juventude Viva, Roseane Ramos, disse que é necessário reconhecer que vivemos numa sociedade racista e identificar os agentes de crimes de discriminação racial.
“Precisamos colocar o dedo na ferida. Ninguém se reconhece racista e temos que fazer uma reflexão,” afirmou. Para ela, é fundamental que a sociedade denuncie, puna os racistas e trabalhe a questão da conscientização. “A educação é a melhor arma contra o racismo”, frisou, citando Nelson Mandela.
A conselheira contou que o Movimento Negro conquistou vitórias, mas que ainda são muitos os desafios. “Para nós, do Movimento, é uma felicidade participar desse momento, ouvir relatos e sugestões de políticas públicas que contribuam para a igualdade racial”, frisou.
Ela também aproveitou para elogiar o Juventude Viva, Plano do Governo Federal que visa a ampliação dos direitos da juventude, a desconstrução da cultura de violência, a transformação de territórios atingidos por altos índices de homicídios e o enfrentamento ao racismo institucional, com sensibilização de agentes públicos para o problema. E questionou: “Por que o Estado de Goiás ainda não aderiu?”